Alguém aí sabe me dizer em que
momento da história o ser humano começou a ter que fazer coisas? Dezenas,
centenas, milhares, milhões, infinitas coisas todos os dias? Digo, em algum
ponto da história das sociedades as pessoas pararam de simplesmente viver
naquela molezinha de descolar o que comer, um abrigozinho sob o céu e um semelhante
jeitosinho pra se enroscar. Há muito tempo que isso aí já não vale mais nem pra
bicho de estimação (que até esses tem que cumprir seus ritos diários de
passeio, alimentação saudável, brincadeiras com o dono, pet shop, coleirinha e
presilhas no topete de pelo), pra viver a gente tem que cumprir umas 832
tarefas diárias que ao invés de serem eliminatórias são cumulativas! Sim, já
que a gente faz coisas com o intuito de gerar mais coisas para fazer. Reparem. Não
sei se isso é ruim em si, nem bom, é como é. Mas o fato é que a cada ano, a
cada geração, viver vai se tornando uma atividade mais e mais complexa e eu me pergunto
se a gente, filhotinho de macaco, precisaria mesmo de tudo isso.
No texto anterior fornecemos algumas dicas simples e preciosas para mães preocupadas com o futuro de seus rebentos. Mostramos como, já a partir da primeira infância, devemos direcionar meninos e meninas no caminho de uma idade adulta próspera e feliz. Hoje abordaremos os procedimentos a serem adotados naquela que talvez seja a fase decisiva para definir se seus filhos serão ou não loosers: a adolescência. Dos 12 aos 15 anos: Seus filhos já não são mais crianças e começam a delinear uma personalidade. É o momento em que começam a manifestar vontades próprias disto e daquilo, a reinvindicar o direito de escolha sobre o que vestir, o que comer, aonde ir, etc. Atenção, é preciso usar muita estratégia nesta fase, sob o risco de botar todo o esforço feito até aqui a perder!! Você, evidentemente, não pode deixar que seus filhos façam tudo o que quiserem, todavia, se proibir tudo de forma autoritária, o feitiço pode virar contra o feiticeiro e, revoltados, eles podem fazer tudo de pior só par...
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