Imagem: Bert Kaufmann A hipermodernidade é definida pelo filósofo Gilles Lipovetsky não como uma era pós-modernidde, mas como uma nova face da própria modernidade, uma face hiperbólica em que os conceitos já sedimentados na era moderna (como o individualismo, a valorização da democracia e do mercado) são potencializados, levados a extremos. Daí vivermos no que poderia ser chamado de uma cultura do exagero, vivenciada por cada indivíduo até mesmo nas ações mais quotidianas. O cidadão hipermoderno vive em caráter de urgência: o tempo é cada vez mais curto a sua lista de “necessidades” cada vez mais extensa e complexa. Ele precisa trabalhar muito, para ganhar muito dinheiro para adquirir os muitos bens que são lançados e propagandeados a cada dia. Por outro lado, precisa muito dar atenção a sua qualidade de vida, se alimentar muito bem, praticar atividades físicas com freqüência e disciplina, sem esquecer-se de arrumar tempo para...