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Mostrando postagens de outubro, 2009

Hopes and Fears - Part I

Meu post de hoje, certamente, não encontrará eco em muitos de vocês meus inúmeros leitores. Todavia, é inevitável que eu escreva sobre isto, na verdade, é mesmo incrível que eu ainda não o tenha feito. Eu tenho medo de dirigir. Sim. Sei que para muitos isto soa tão ou mais estranho do que alguém dizer que tem medo de tomar banho (tirando o Cascão, claro) ou medo de pentear os cabelos (tirando quem tem dreadlocks, claro). Tirei minha habilitação tardiamente, com 2o e poucos anos, após três tentativas, e jamais, em momento algum, tive a sensação de prazer ao segurar um volante de automóvel. Carteira de motorista na mão, parecia que finalmente eu iria começar a dirigir de verdade por aí. Cadê que veio a coragem de sair sozinha? Aos trancos e barrancos, sempre com as pernas tremendo, as mãos suando, o coração batendo a 578 por minuto, a certeza absoluta de que a qualquer momento eu iria me envolver num acidente gravíssimo, ia eu dando minhas voltinhas pelo bairro, fazendo barbeiragens mil,

CONFESSO

TPM. Irritação. Carência. Sensibilidade extrema. Falta de paciência. Neste clima, confesso: - Queria que existissem fadas-madrinhas. - Morro de raiva do meu blog não ter leitores nem comentários em quantidade minimamente razoável. Escrevo para ser lida, se fosse para guardar para mim, faria um diário com cadeado e tudo. - Gosto da música nova da Pitty e fico cantando junto quando está tocando na rádio. - Acho que faria muitas coisas muito melhor do que muitas pessoas e me sinto superior a elas nestes momentos. - Acho que faço muitas coisas muito pior do que muitas pessoas e me sinto ridiculamente inferior a elas nestes momentos. - Gostaria de saber porque sempre chego atrasada em tudo. - Tenho raiva de gente perfeita. - Quero ser perfeita. - Sinto falta do palco. - Sei que estou escrevendo mal, e peço desculpas aos poucos que por ventura lerem isto.

Com elas não.

A revolta é um sentimento danado que acomete com frequência os seres humanos que não atingiram ainda um elevado grau de espiritualidade - grupo no qual me incluo - com intensidade variando entre em 1 e 1 0000 0000. E estou me referindo apenas às revoltas, digamos, menores e mais pessoais, não às grandes revoltas da humanidade, com R maiúsculo, dos povos oprimidos, das legiões de injustiçados em massa. Revoltas que podem desembocar em revoluções, guerras, novas configurações geopolíticas, etc e tal. Falo daquelas pequenas pedrinhas que insistem em entrar no nosso sapato cotidiano e nos tiram do estado de serenidade e contentamento. Tão variável quanto a sua magnitude é a reação que cada um tem diante da revoltinha com r minúsculo. Há quem, ao se encontrar numa situação que considere injusta, indigna,desconfortável ou embaraçosa maldiga os deuses ou seus ancestrais. Há os que vociferem uma sequência impublicável de impropérios. Existe a turma que parte para a agressão física e que se cui