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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Casos de paixão atendidos pelo SUS.

A  paixão deveria ser atendida pelo SUS. Deveria constar na lista da OMS, aquela lista das doenças reconhecidas como tal.  No guia médico do convênio, antes da especialidade Pediatria, deveria vir Paixologia.  Também não deveria ser motivo de choque, alguém dar entrada num P.S alegando uma crise de paixão aguda, até mesmo porque quantas crises gástricas, tremores repentinos, descompassos cardíacos, suores inexplicados e dores de cabeça sem causa aparente não são, no fundo, sintomas de uma paixão? A paixão está longe de ser um estado natural do ser humano, é impossível alguém passar a vida toda apaixonado como cantam alguns românticos. A pessoa pode amar por toda a vida, mas estar apaixonado por toda a vida significaria, muito provavelmente, uma vida curta. Um sujeito eternamente apaixonado, não chegaria aos 70.  Estar apaixonado é fisicamente desgastante, seus níveis de adrenalina estão 24 horas por dia no alto, seu coração acelerado, seu apetite alterado, seu sono agitado, s

Quando tecnologia e sensibilidade se encontram - Cinemagraphs.

Na era dos tablets a leitura de suas revistas preferidas se torna uma experiência cada vez mais viva (literalmente).  Provando que tecnologia e sensibilidade estética podem, sim, caminhar de mãos dadas a fotógrafa Jamie Beck e o artista gráfico Kevin Burg desenvolveram uma técnica denominada Cinemagraph que promete inaugurar uma nova era nas publicações digitais. O sutil deslizar do pincel do maquiador nos lábios da modelo, nos bastidores da New York Fashion Week, o farfalhar de um vestido ao vento, o brilho de um Loubotin cravejado de cristais são apenas alguns exemplos de imagens que ganham movimento sem deixar de serem fotos. Delicado e impactante a um só tempo, o trabalho prima pelo bom gosto e pela inovação. Impossível não se encantar. www.cinemagraphs.com

Sorria, meu bem. Sorria até quando não dá pra ser.

Sabem aquele papo de rir de si mesmo?  Eu sempre achei uma boa idéia. Rir de si mesmo é uma maneira eficiente e barata de tirar um pouco do fel da vida, de não a dar às coisas uma proporção maior do que elas devem ter. Sobretudo, rir de si mesmo é uma maneira de não fazer conosco o que já tem tanta gente para fazer: julgar, catalogar, empilhar, colocar cor, nome, etiqueta e pedigree nos nossos erros e fracassos. A gente tropeça, quebra o salto do sapato, cai de cara nas poças de lama da vida, mas ri, gargalha da situação, como se estivesse vendo um daqueles clássicos programas de “vídeo cassetadas”.  Quando a gente ri de uma situação tira um pouco do seu peso e, mais leve, fica menos difícil arremessá-la para longe e seguir em frente. Rir de si mesmo não significa não se levar a sério, significa apenas lidar melhor com as próprias falhas. Embora eu acredite de verdade nisto, às vezes não consigo rir de mim mesma, não. Há épocas em que parece tudo tão errado e fora

Anish Kapoor e Inhotim. Minas abriga a arte do mundo.

Anish Kapoor em visita ao Instituto Inhotim. O Instituto de Arte Inhotim, fantástica e surpreendente combinação entre artes visuais e botânica, que atrai visitantes de todos os cantos do mundo ao pequeno município de Brumadinho, MG, ganhará uma nova atração para mexer com nossos sentidos e sensibilidade. O artista indiano-britânico Anish Kapoor esteve no Instituto, há duas semanas, para definir em que local do parque será instalado o pavilhão permanente que abrigará sua obra Shooting into the corner , a partir de 2013.  As obras de Kapoor – frequentemente monumentais -  caracterizam-se por sua tridimensionalidade, cores e formas orgânicas e misteriosas. Grande parte delas convida o espectador a uma interação física e direta, mas mesmo quando propõe uma relação mais contemplativa mantém seu caráter inquietante. “A natureza tem seu próprio ritmo, bem como a arte, e aqui ambas se encontram o que é extremamente bom”, disse o artista durante sua visita a Inhotim. A galer

Enquanto o Inverno não Vem!

Olá inúmeros!   Domingo de verão com temperatura saárica chegando ao fim em São Paulo. Verão em SP é uma coisa insalubre, aceitável somente se você puder ficar imerso em água fria ou se afogando em litros de bebida muito gelada embaixo da sombra. Claro que não ignoro o advento do ar condicionado, mas ficar num ambiente fechado com temperatura  a 20° foge muito da proposta de "viver o verão". Além do mais, o conforto inicial vira quase desespero quando você abre a porta para a rua e se sente entrando numa estufa gigante tal qual uma coxinha de bar... Mas por que eu estou aqui nesta lenga lenga meteorológica? Porque já que São Pedro não vai aliviar nossa barra até o verão acabar e a gente vai ter que suar muito - a despeito de todos os Rexonas , Axes e Doves -  derreter a maquiagem, ficar com o cabelo grudado na nuca, a testa brilhando e sujar a roupa com sorvete derretido, então vamos encarnar o espírito "pode-o-mundo-acabar-amanhã-que-eu-não-tô-nem-aí" co

Lingerie, esta linda, desde a época da vovó.

Olá inúmeros, tudo bem? Por conta de um projetinho pessoal andei caçando na net imagens de anúncios antigos de lingerie e fiquei cheia de amor. Vou compartilhar só algumas com vocês, sem qualquer pretensão, apenas a título de curiosidade e porque são muito fofos.  Duro é acreditar nesta leveza toda na vida desta pessoa quando shortinho devia estar pressionando a barriga da coitada até! E você achando o máximo entrar lá na Loungerie e ter todos aqueles tipos de soutiens adequados ao design natural (ou não) de seues peitos, quem falou que antes não tinha uma opção para cada moçoila? Ai, devia ser muito propaganda de Carefree  viver numa época em que se podia usar estes vestidinhos por baixo da roupa oficial.  Bonequinhas românticas até para jogar tênis (notem o detalhe de "estou segurando esta raquete só para fazer um clipe, nem quero suar minha combinação" )   Tecnologia têxtil à serviço da sensualidade feminina...   Porque "os cara pi