Carne. Carne viva. De tanto apanhar. De tanto esperar o próximo tapa, o próximo chute. Trêmula e quente. Viva. Sempre a espera da próxima compressa de alívio temporário. Breve respiro. Antes do novo vergão. Vermelho. Viva. Nervos e pele. Sangue que segue correndo. Escorrendo. Quente como lágrima. Viva. C arne que grita. Por socorro ou fé. Duvida. E, ainda sim, grita. Carne sua. Sua? Viva.