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Mostrando postagens com o rótulo literatura

Festa

  Acredito que a arte fala por si só, não é para ser explicada, mas sentida e discutira. De qualquer modo, vou abrir uma exceção para colocar um texto além do texto neste post. É "só" um lembrete, para você, para mim, para todas nós: seu corpo é seu e só seu, não tenha vergonha ou receio de deixar isso claro a quem quer que seja, tá? Mas, se alguém não entender o recado, seja quem for, não fique quieta, não! Grite, denuncie, procure ajuda. Acredite que tem gente disposta a te ouvir e ajudar. Somos muitas e juntas somos muito mais fortes!   

Minicontos Made in Sampa

Olá, querid@s, inúmer@s leitor@s!  Quem apostou que o Lu Looker não voltaria a ter postagens antes da próxima passagem de algum cometa raro perdeu, hein? Voltei, já tirei a poeira, passei um paninho nos móveis e vamos ao que interessa. Post novo, projeto (mais ou menos) novo, visual novo, tudo novo!  A partir de agora vou postar aqui alguns contos do meu futuro livro Minicontos Made in Sampa. Bem, acho que o nome já é meio autoexplicativo, mas o livro traz histórias bem curtinhas (máximo de 1000 caracteres) que, de uma forma ou de outra, carregam um certo DNA paulistano nos seus dramas, amores, ambições, alegrias, ódios...  Sim, porque tem tudo isso e muito mais nas histórias! Mas não vou ficar aqui já fazendo prólogo do livro, que vou querer todo mundo lá na Cultura, Saraiva, Amazon pegando seu exemplar lá na prateleira de destaques do ano... (opa, volta filha, desce daí). Enfim, alguns dos contos mais curtinhos, vou compartilhar aqui com vocês e t...

A pena leve.

Que inveja sinto dos que escrevem como quem dá um  tapa na cara ou um beijo que faz o ar faltar. Palavras que cortam fundo, fazendo verter sangue até o limite do possível para se continuar vivo ou que aquecem o que estava congelado, quase morto, até o ponto de fervura ou de explosão. Mas eu não sou desses (ou dessas). Minha pena é leve, quase um suspiro. E não importa o quão duro eu tenha tentado, nem quantos anos tenham se passado, ela teima em não pesar. E eu me rendo a sua voluntariosa determinação. Escrevo como chuva fina que nunca chega à tempestade. Como um sorriso que acolhe, mas não eletriza feito a sonora gargalhada. Minhas palavras são como a moça jeitosinha que atrai um breve olhar no salão, mas não ameaça o juízo de ninguém.  É Belo Horizonte, não Paris. É prata e nunca ouro. Príncipe que jamais chega a rei. É comer por fome e não pelo desejo que faz a boca salivar. Minhas palavras são como a criança que brinca com a graça que toda infância possui,...