Pular para o conteúdo principal

Por que mulheres compram roupas (e bolsas, e sapatos)?


Bem, primeiro porque podem ser compradas. Com muito dinheiro, com pouco dinheiro, parcelando em 5x sem juros. Dá-se um jeitinho. Eles estão lá pra isso mesmo, não tem outro fito na vida que não esse, o de serem levados para a casa de quem os quiser e por eles pagar. Simples. Não depende de sorte, destino ou conjunção astral.
Segundo: roupas, sapatos e bolsas não escolhem se querem ir contigo, vão e pronto. Nunca vai rolar de uma blusa olhar pra você e dizer "Tsc, tsc, não fui com a sua cara. Não vou entrar na sua sacola, não. Quero ir na sacola daquela outra moça ali". Assim, pode até ser que a tal blusa não vista tão bem você quanto à moça ao lado, ainda assim, se você a quiser, ela irá, para o bem ou para o mal, na sua sacolinha.
Mulheres também compram roupas, bolsas e sapatos porque eles nunca vão fazê-la sentir-se feia, ou burra, ou desinteressante. Ao contrário! Fazem você se sentir bonita, poderosa, sexy e incrível. 
Ah, mas isso é fugaz e passageiro. Dirão alguns. Sim. Claro que é, e quem disse que não? E muitas outras coisas na vida não são? A diferença é que são fantasias de algodão, seda, fivelas e salto. E quando rasgam, ou mancham, ou perdem o fecho, a gente pode colocar outra peça no lugar, e nem doí tanto assim.


  


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Momento Queremos Muito.

Lançamento da FOX: Caixa com 20 filme do Woody ao preço de R$ 249,90, cada filme saí a R$ 12,49. Mais barato que isso, nem no camelô!! Melinda e Melinda (2004) Neblina e Sombras (1991) Simplesmente Alice (1990) Crimes e Pecados (1989) A Outra (1988) Setembro (1987) A Era do Rádio (1987) Hanna e Suas Irmãs (1986) A Rosa Púrpura do Cairo (1985) Broadway Danny Rose (1984) Zelig (1983) Sonhos Eróticos de Uma Noite de Verão (1982) Memórias (1980) Manhattan (1979) Interiores (1978) Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977) A Ultima Noite de Boris Grushenko (1975) O Dorminhoco (1973) Tudo o Que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo Mas Tinha Medo de Perguntar (1972) Bananas (1971)

Expo: Flávio de Carvalho Desveste a Moda Brasileira da Cabeça aos Pés

Artista múltiplo (arquiteto, desenhista, pintor, escritor) Flávio de Carvalho é mais conhecido pelo grande público pela polêmica Série Trágica em que retratou, por meio de desenhos, a agonia de sua mãe no leito de morte. Flávio, entretanto, também se dedicou a pensar a moda de um forma bastante peculiar numa série de estudos publicados, entre março e outubro de 1956, pelo jornal Diário de São Paulo, intitulada A Moda e o Novo Homem. Estudos estes que, no dia 18 de outubro do mesmo ano, culminaram, com a chamada Experiência n° 3, "arroubo" estilístico de Flávio que percorreu as ruas do centro da capital paulista vestindo o que ele propunha ser uma vestimenta mais adequada ao homem dos trópicos, batizada por ele de Traje de Verão (foto abaixo). Questionável o traje, inquestionável a arrojada postura do polêmico artista e pensador. Flávio de Carvalho, literalmente, causando no centro de Sampa em plena década de 50. It boy é isso aí! Pós esta brevíssima introdução a esta emblem

Ser criança.

Hoje, 12 de outubro, comemora-se o Dia das Crianças. Data comercial ou não, fato é que, de um modo geral, todos temos um carinho especial por esse dia. Talvez seja porque a infância - além de fazer parte da vida de absolutamente todos que nascem em cima dessa Terra -costuma ter, para os que já saíram dela, uma certa aura de "lugar sagrado" para aonde gostaríamos de voltar quando a vida adulta parece pesada demais. Daí que, no dia de hoje, ficamos todos um pouco nostálgicos da própria infância. Quem tem filhos, obviamente, se emociona por ver a criança que foi rediviva, ali, naquele outro ser. Quem não os tem, relembra seus tempos de pequeno. Coloca no perfil do Facebook uma fotinho de si mesmo desdentado, brincando na areia da praia, apagando as velinhas de um bolo de aniversário num look vintage, fazendo arte com a mangueira no quintal, arrumadinho  no uniforme da escola ou outra situação da época em que não havia contas pra pagar... Eu, definitivamente, não