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No fotos, please. Yes fotos, please.




Há gente bonita. Há gente feia. Há gente pobre e rica. Gorda e magra. Existe o bom e o mau caráter. Os ingênuos e os espertos. Os simpáticos e os intragáveis. Há os zens e os estressados. Os que gozam de boa fama e os mal falados.  Há gregos, troianos... E há os fotogênicos.

Os fotogênicos são toda uma classe diferente de pessoas. Eles pairam acima de condição genética, classe social, nível intelectual, orientação social e posições políticas.  Não importa em que condições de luz, ambiente ou humor, eles simplesmente ficam bem na foto. 
Os fotogênicos não precisam se preocupar se o cabelo está desarrumado, se o ângulo está bom. Eles tem um caso de amor com as lentes e elas com eles.  A fotogenia é uma espécie de justiça, que equipara por um segundo ou um flash a rainha do baile e a “Carrie” a estranha.  O super descolado e o mané. Você pode ser lindo, rico, PHD em física quântica, um talento da música ou da bola, um sex bomb, um orador hipnótico, mas se não nasceu fotogênico, nunca será.

Eu – que definitivamente não faço parte deste grupo - tenho uma espécie de encantamento por essas pessoas.  Estes que podem tranquilamente encarar uma câmera sob o sol do meio dia ou as sombras da madrugada com igual tranquilidade. Ah, que inveja.

Os fotogênicos geralmente se sabem fotogênicos e adquirem o hábito de tirar fotos de si mesmos (viva a era do Instagram), nas mais variadas situações, esfregando na nossa cara sua fotogenia. Contra a parede do bar da esquina, de cabeça pra baixo, no espelho do elevador, dentro da casinha do cachorro, na fila do supermercado... E o resultado é sempre gracioso, como se toda uma equipe de fotógrafos, maquiadores e iluminadores estivesse por trás do registro. Para os fotogênicos – como diria a antiga personagem televisiva –  “cada mergulho é um flash”.

Se você é um deles, parabéns.  Eu vou ali dar uma ligadinha por Mario Testino, ver como ele está de agenda, vai que...




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