Pular para o conteúdo principal

Enguiçou.





Olá inúmeros, tudo bem? Espero que sim. Espero que ninguém aí tenha se excedido nas atividades do final de semana a ponto de cair e bater a cabeça em alguma quina embaralhando demais as ideias dentro da cachola.

Mas por que eu estou dizendo isso? Bom, é por que acho que aconteceu comigo e eu não percebi.  Até dei uma procurada aqui para ver se achava um galo, um hematoma na testa, mas não vi nada. De todo modo, não vejo outra explicação para o meu raciocínio estar tão duro de pegar hoje, qual um carro enguiçado. Já aconteceu com vocês? As ideias, os pensamentos, as memórias... Está tudo lá, bonitinho, mas uma coisa não conversa com a outra e a sua comunicação parece tão eloquente quando a do homem de Neandertal.

Para vocês terem uma noção, este post não deveria ser este post. Nã nã ni nã não. Primeiro seria um post sobre o dinheiro e como ele move nossas vidas de uma maneira ou de outra (post bonito, coisa profunda). Cadê que consegui fazer as teclas traduzirem o que estava no cinzentinho? Mudei de ideia. Deixa esse papo para outra outro dia.

Vamos falar sobre o ridículo dos homens e mulheres perdendo a compostura para não “zerar na balada” (usando um termo que eu não poderia detestar mais, mas que é claro como água). Post motivado após cenas interessantíssimas observadas por esta humilde cronista do quotidiano na noite de ontem. Escreve uma linha. Apaga. Outra frase. Não faz sentido. Um parágrafo inteiro. Não diz nada com nada. Ufa. Melhor desistir por hoje.

Como fazia questão de passar por aqui e dar uma alô para vocês (meus 05 leitores fiéis) nesta noite de domingo, resolvi fazer este post super honesto sobre um cérebro que deve ter sido abastecido com combustível batizado nos últimos tempos e está dando defeito.
Espero que ele volte à boa forma o mais rápido possível. Até porque preciso dele em perfeitas condições para trabalhar e ganhar dinheiro e “pegar alguém na balada”, oops, talvez não. Mas isso é assunto para outro post.


  

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Isto não é um post

Queridos inúmeros. Isto não é um post formal.É só um desabafo que escrevo aqui para que vocês sejam testemunhas. Inúmeras testemunhas: Quero que um raio caia na minha cabeça e me tranforme num mico leão dourado vendido ilegalmente para uma família de esquimós sádicos se eu fizer isso de novo!! Obrigada pela atenção dispensada. Beijos a todos.

1997

Em junho de 1997 Jurassik Park estreava nos cinemas e Spielberg ficava um pouco mais rico, mesmo não estando em um de seus melhores momentos. No mês seguinte, a empregada doméstica Célia tinha seu segundo filho, sozinha, num minúsculo quartinho e,em seguinda, abandonava-o numa calçada, próximo ao lixo, sendo promovida desta forma a personagem de execração pública nacional. No futebol, Pelé tentava aprovar um pacote de medidas que, entre outras coisas, acabava com a lei do passe. O Rio de Janeiro se preparava para a visita do Papa João Paulo II. A atriz Vera Fischer perdia na justiça a guarda de seu filho com o também ator Felipe Camargo. José Saramago publicava Todos os Nomes, mais um na sua lista aparentemente infinita de ótimos livros. Enquanto tudo isto – e muito mais – acontecia, eu estava fazendo o quê? Quantos navios eu fiquei a ver passar em 1997? Dezenas, de certo. Talvez centenas. Fato é que, sei lá, me deram um boa noite Cinderela qualquer que me fez dormir acordada. Era époc...

THANK YOU

Ah, não posso encerrar o ano sem agradecer nominalmente aos meus principais leitores, aqueles que - dentre todos os meu inúmeros leitores, passam por aqui com frequência e deixam (às vezes) seus comentários. Fabinho Chiorino: mentor e colaborador de um dos blogs mais bacanas da net, o Haja Saco. Obrigada pelas dicas e críticas desde o começo do Água. Lélia Campos: amiga linda, inteligente e super culta e cabeça, autora do blog Um Certo Olhar, mata a gente de inveja de tantos livros que leu, tantos discos que ouviu... Ricardo Bárbaro: figurinha ímpar, músico, performer, futuro advogado, do Blog da Gentileza (para o qual me permitiu fazer algumas colaborações e até fez uma citação do meu "inúmeros", rs), faz tempo que não deixa um comment, mas sei que passa sempre por aqui. A vocês meu grande carinho e muito obrigada.