Pular para o conteúdo principal

WTH???!!!


Ao ver esta foto numa revista do salão de manicure, não pude me conter, fotografei para compartilhar com vocês esta manifestação singela da bizarrice que o homem, não contente em impôr a seus pares, quer impor aos pobres animais domésticos.
Eu juro que entendo o afeto entre um ser-humano e um cachorro, entendo, respeito e admiro. E admiro mais ainda o amor verdadeiro que o cachorro é capaz de nutrir pelo seu dono, sim, porque nenhum ser-humano (ao menos que eu conheça) é capaz de manisfestar o seu carinho por outro ser como os doguinhos fazem.
Por mais que você ame sua mãe, seu marido, seus filhos você não dá pulos de felicidade e corre ao encontro deles, com incontida euforia, a cada vez que entram pela porta. O cachorro sim, 5, 10, 15 vezes por dia, como se fosse a primeira vez.
Conhece alguém que queira ficar perto de um mendigo malcheiroso? Eu não conheço! Somente uns poucos cidadãos dedicados a trabalhos assistenciais dispendem algum tempo de seu dia para alimentar, aquecer e conversar com estas pessoas que nós, homens e mulhres civilizados, consideramos lixo a atrapalhar o caminho e enfeiar a paisagem . Oito em cada dez moradores de rua, porém, tem um (ou vários) cães de estimação que os acompanham fielmente, sem esperar nada em troca; nem ração balanceada, nem shampoo cheiroso de pet-shop, nem brinquedinhos para morder, nada. Isto é amor ou não é?
Sendo assim, embora eu não tenha, nem pretenda ter, um cachorro entendo quando alguém diz que o seu bichinho é como um membro da família.
Agora, cachorro é cachorro e não precisa ser "humanizado" para ser amado, meu povo!!! O que significa esta foto?! Cachorro em carrinho de bebê saindo para um passeio em igualdade de condições com os bebês de verdade? Levar o cão para passear na coleirinha significaria que ele não é querido o suficiente?
Eu não sou psicóloga de animais, mas dúvido que algum cachorro se sentisse menos importante quando seus donos jogavam gravetos para que eles os trouxessem de volta e, com isso, ganhassem um afago carinhoso. Quer saber? Aposto que o bichinho ali, preferiria estar correndo pelo chão!


Comentários

Anônimo disse…
Papagaio..essa foi de lascar... concordo contigo que o bichinho pagaria para estar correndo fora daquele carrinho... cada uma pra chamar a atenção que não da pra acreditar!
beijao
Katchu Maruska

Postagens mais visitadas deste blog

Momento Queremos Muito.

Lançamento da FOX: Caixa com 20 filme do Woody ao preço de R$ 249,90, cada filme saí a R$ 12,49. Mais barato que isso, nem no camelô!! Melinda e Melinda (2004) Neblina e Sombras (1991) Simplesmente Alice (1990) Crimes e Pecados (1989) A Outra (1988) Setembro (1987) A Era do Rádio (1987) Hanna e Suas Irmãs (1986) A Rosa Púrpura do Cairo (1985) Broadway Danny Rose (1984) Zelig (1983) Sonhos Eróticos de Uma Noite de Verão (1982) Memórias (1980) Manhattan (1979) Interiores (1978) Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977) A Ultima Noite de Boris Grushenko (1975) O Dorminhoco (1973) Tudo o Que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo Mas Tinha Medo de Perguntar (1972) Bananas (1971)

Expo: Flávio de Carvalho Desveste a Moda Brasileira da Cabeça aos Pés

Artista múltiplo (arquiteto, desenhista, pintor, escritor) Flávio de Carvalho é mais conhecido pelo grande público pela polêmica Série Trágica em que retratou, por meio de desenhos, a agonia de sua mãe no leito de morte. Flávio, entretanto, também se dedicou a pensar a moda de um forma bastante peculiar numa série de estudos publicados, entre março e outubro de 1956, pelo jornal Diário de São Paulo, intitulada A Moda e o Novo Homem. Estudos estes que, no dia 18 de outubro do mesmo ano, culminaram, com a chamada Experiência n° 3, "arroubo" estilístico de Flávio que percorreu as ruas do centro da capital paulista vestindo o que ele propunha ser uma vestimenta mais adequada ao homem dos trópicos, batizada por ele de Traje de Verão (foto abaixo). Questionável o traje, inquestionável a arrojada postura do polêmico artista e pensador. Flávio de Carvalho, literalmente, causando no centro de Sampa em plena década de 50. It boy é isso aí! Pós esta brevíssima introdução a esta emblem

Ser criança.

Hoje, 12 de outubro, comemora-se o Dia das Crianças. Data comercial ou não, fato é que, de um modo geral, todos temos um carinho especial por esse dia. Talvez seja porque a infância - além de fazer parte da vida de absolutamente todos que nascem em cima dessa Terra -costuma ter, para os que já saíram dela, uma certa aura de "lugar sagrado" para aonde gostaríamos de voltar quando a vida adulta parece pesada demais. Daí que, no dia de hoje, ficamos todos um pouco nostálgicos da própria infância. Quem tem filhos, obviamente, se emociona por ver a criança que foi rediviva, ali, naquele outro ser. Quem não os tem, relembra seus tempos de pequeno. Coloca no perfil do Facebook uma fotinho de si mesmo desdentado, brincando na areia da praia, apagando as velinhas de um bolo de aniversário num look vintage, fazendo arte com a mangueira no quintal, arrumadinho  no uniforme da escola ou outra situação da época em que não havia contas pra pagar... Eu, definitivamente, não