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Ai se eu fosse burra...

Oi inúmeros, tudo bem com vocês?
Bom, pela primeira frase já bem se percebe que não se pode esperar grande coisa deste post. E não se pode mesmo. A quem interessar possa, continua na mesma maré de total falta de criatividade literária bloguística. Só tô escrevendo isto aqui neste momento pra ver se, com o decorrer das linhas me surge algo interessante na mente. É, pelo jeito não tá funcionando... Será que eu tô virando burra?!! Olha, até que não seria nada mal... Os burros devem levar uma vida super mais descomplicada, de certo que sim. Se eu virasse burra não iria questionar tanto, nem e mim mesma, nem aos outros; se eu virasse burra não iria me preocupar com um monte de coisas que parece com que ninguém mais se preocupa; se eu virasse burra minhas ambições pessoais, profissionais, intelectuais, sentimentas seriam menores, consequentemente eu viveria muito mais contente e satisfeita pois seria da corrente dos que acham que "tudo que vier é lucro"; se eu virasse burra não teria a sensação de estar falando sozinha em uma porção de situações... Tipo, você faz um comentário e recebe de volta um monte da caras de "hã?"; se eu virasse burra provavelmente acharia muito mais coisas engraçadas, não seria tão seletiva em relação ao que leio, ouço, como, assisto. Se eu virasse burra não desperdiçaria anos da minha vida tentando deixar um legado, fazer algo que possa ser considerado importe ou inovador, as pessoas burras não querem "entrar pra história", "contribuir com a humanidade" este tipo de pensamento inútil que por mais que eu viva não consigo deixar de ter. Enfim...se eu fosse burra provavelmente meus dias seriam bem mais la vie en rose.

Comentários

Cavaleiro disse…
É muito perigoso se tornar "burro" pq os burros querem ser inteligentes não? bom pelo menos alguns né. Inclua-me nessa.

De maneira que se a vida fosse mais fácil para os desprovidos de intelecto elevado, talvez nosso *Basil seria um lugar melhor de se viver né, e nosso presidente ao invés de dedinho cortado teria então um pênis de tamanho avantajado...

Mas é assim mesmo, se pensamos, logo existimos e conseqüentemente padecemos.

Beijo de um "burro" Gentileza
Lélia Campos disse…
Eu acho que não existe ninguém burro, no máximo pessoas com prioridades restritas ao que é material, ao "ter" ao invés de "ser". Sinceramente, por mais que a tentativa de "ser" seja muito mais trabalhosa e muitas vezes mais dolorosa, ainda sou dos que preferem a profundidade das descobertas à superficialidade dos "objetos/objetivos". Preciso de coisas e pessoas com alma e memória.
Saudade de você, querida!!!

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Queridos inúmeros. Isto não é um post formal.É só um desabafo que escrevo aqui para que vocês sejam testemunhas. Inúmeras testemunhas: Quero que um raio caia na minha cabeça e me tranforme num mico leão dourado vendido ilegalmente para uma família de esquimós sádicos se eu fizer isso de novo!! Obrigada pela atenção dispensada. Beijos a todos.

1997

Em junho de 1997 Jurassik Park estreava nos cinemas e Spielberg ficava um pouco mais rico, mesmo não estando em um de seus melhores momentos. No mês seguinte, a empregada doméstica Célia tinha seu segundo filho, sozinha, num minúsculo quartinho e,em seguinda, abandonava-o numa calçada, próximo ao lixo, sendo promovida desta forma a personagem de execração pública nacional. No futebol, Pelé tentava aprovar um pacote de medidas que, entre outras coisas, acabava com a lei do passe. O Rio de Janeiro se preparava para a visita do Papa João Paulo II. A atriz Vera Fischer perdia na justiça a guarda de seu filho com o também ator Felipe Camargo. José Saramago publicava Todos os Nomes, mais um na sua lista aparentemente infinita de ótimos livros. Enquanto tudo isto – e muito mais – acontecia, eu estava fazendo o quê? Quantos navios eu fiquei a ver passar em 1997? Dezenas, de certo. Talvez centenas. Fato é que, sei lá, me deram um boa noite Cinderela qualquer que me fez dormir acordada. Era époc...

THANK YOU

Ah, não posso encerrar o ano sem agradecer nominalmente aos meus principais leitores, aqueles que - dentre todos os meu inúmeros leitores, passam por aqui com frequência e deixam (às vezes) seus comentários. Fabinho Chiorino: mentor e colaborador de um dos blogs mais bacanas da net, o Haja Saco. Obrigada pelas dicas e críticas desde o começo do Água. Lélia Campos: amiga linda, inteligente e super culta e cabeça, autora do blog Um Certo Olhar, mata a gente de inveja de tantos livros que leu, tantos discos que ouviu... Ricardo Bárbaro: figurinha ímpar, músico, performer, futuro advogado, do Blog da Gentileza (para o qual me permitiu fazer algumas colaborações e até fez uma citação do meu "inúmeros", rs), faz tempo que não deixa um comment, mas sei que passa sempre por aqui. A vocês meu grande carinho e muito obrigada.