Eu sou mais pra normal, mas pareço mais pra estranha.
Eu sou mais pra má, mas pareço mais pra boazinha.
Eu sou mais pra irresponsável, mas pareço mais pra certinha.
Eu sou mais pra egoísta, mas pareço mais pra altruísta.
Eu sou mais pra rebelde, mas pareço mais pra conservadora.
Eu pareço que mostro, mas na verdade escondo.
Eu pareço que rio, mas na verdade choro.
Eu pareço que sei, mas na verdade ignoro.
Eu pareço que vou, mas na verdade fico.
Eu pareço que digo, mas na verdade calo.
Eu agarro quando quero soltar e liberto o que quero prender.
Eu não tenho esta cara.
Eu digo um texto que alguém escreveu.
Eu faço um movimento ensaiado.
Eu quero gritar e falo com voz macia.
Eu sou rude com quem quero ser doce.
Eu entrego o que esperam de mim.
Faço valer o ingresso pelo qual pagaram.
Olá inúmeros! Não sei quanto a vocês, mas tenho notado algo muito interessante em todos os eventos dos quais participo nesta nossa gloriosa cidade de São Paulo, sejam eles artísticos, modísticos, baladísticos, gastronômicos ou esportivos. Todas as pessoas com quem converso moram em Pinheiros, Vila Madalena, Jardins, Perdizes ou - estourando - Pompéia. Fico pensando, se nossa cidade tem mais de onze milhões de habitantes e tá todo mundo concentrado nesses bairros, bem, é estranho que suas ruas não se assemelhem ao mais clichê retrato de Bombaim! Também me pergunto de onde é toda aquela gente que congestiona as vias que ligam os outros bairros da cidade? E aquele povo todo espremido nos ônibus, metrôs e trens? Seguramente são marcianos que, com a globalização atingindo níveis integalácticos, vêm diariamente trabalhar em São Paulo. A questão é, trata-se somente de uma grande coincidência (as pessoas vivem nos referidos bairros mesmo, sim porque sim) ou você só é descol...
Comentários