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Questionamentos inúteis

Acho que passei uma grande parcela da minha vida me questionando sobre muitas coisas que, no meu entender, eram muito importantes. Nem é o caso de listar aqui as questões que me tiraram alguns minutos, horas, noites de sono... O fato é que, de tanto me questionar sobre isto e aquilo, embora não tenha encontrado respostas satisfatórias para a maioria das perguntas, cheguei a uma conclusão que, esta sim, me parece que vale a pena: perguntas importantes não me levaram a nada, a lugar algum, no máximo me deram estas duas ruguinhas que já acumulo do alto de meus 29 aninhos. Portanto, antes de chegar aos 30 e ter de apelar para o botox, decidi que só queimarei fosfato com questões "sem importância". Sim, questões sem importância exercitam a mente, provocam sinapses cerebrais, ajudam a matar o tempo quando necessário e, ao contrário das questões "importantes" não provocam ansiedade, frustações, trsiteza... Enfim, não possuem qualquer contra indicação!!!
Chega de profundidade!! Abaixo a alta filosofia!! De hoje em diante me debruçarei apenas sobre questões do tipo:

- Afinal, será a couve-flor um brócolis albino? E este, por sua vez, não seria apenas um bonsai em miniatura?
- Se a corrida espacial teve início apenas na década de 60, como São Jorge foi parar na Lua e, mais do que isso, que raios ele foi fazer lá?!
- O sapatinho de cristal da Cinderela era um autêntico Swarovski?

Enfim, tem dias que ser bobo parece muito melhor...

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Queridos inúmeros. Isto não é um post formal.É só um desabafo que escrevo aqui para que vocês sejam testemunhas. Inúmeras testemunhas: Quero que um raio caia na minha cabeça e me tranforme num mico leão dourado vendido ilegalmente para uma família de esquimós sádicos se eu fizer isso de novo!! Obrigada pela atenção dispensada. Beijos a todos.

1997

Em junho de 1997 Jurassik Park estreava nos cinemas e Spielberg ficava um pouco mais rico, mesmo não estando em um de seus melhores momentos. No mês seguinte, a empregada doméstica Célia tinha seu segundo filho, sozinha, num minúsculo quartinho e,em seguinda, abandonava-o numa calçada, próximo ao lixo, sendo promovida desta forma a personagem de execração pública nacional. No futebol, Pelé tentava aprovar um pacote de medidas que, entre outras coisas, acabava com a lei do passe. O Rio de Janeiro se preparava para a visita do Papa João Paulo II. A atriz Vera Fischer perdia na justiça a guarda de seu filho com o também ator Felipe Camargo. José Saramago publicava Todos os Nomes, mais um na sua lista aparentemente infinita de ótimos livros. Enquanto tudo isto – e muito mais – acontecia, eu estava fazendo o quê? Quantos navios eu fiquei a ver passar em 1997? Dezenas, de certo. Talvez centenas. Fato é que, sei lá, me deram um boa noite Cinderela qualquer que me fez dormir acordada. Era époc...

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Ah, não posso encerrar o ano sem agradecer nominalmente aos meus principais leitores, aqueles que - dentre todos os meu inúmeros leitores, passam por aqui com frequência e deixam (às vezes) seus comentários. Fabinho Chiorino: mentor e colaborador de um dos blogs mais bacanas da net, o Haja Saco. Obrigada pelas dicas e críticas desde o começo do Água. Lélia Campos: amiga linda, inteligente e super culta e cabeça, autora do blog Um Certo Olhar, mata a gente de inveja de tantos livros que leu, tantos discos que ouviu... Ricardo Bárbaro: figurinha ímpar, músico, performer, futuro advogado, do Blog da Gentileza (para o qual me permitiu fazer algumas colaborações e até fez uma citação do meu "inúmeros", rs), faz tempo que não deixa um comment, mas sei que passa sempre por aqui. A vocês meu grande carinho e muito obrigada.