Hoje não há ninguém no meu coração,
nenhuma das minhas paixões,
nem pessoas, nem coisas.
Parece soprar um vento
no vazio do meu coração.
Nem mesmo eu estou dentro dele.
Não me sinto bem nem mal.
Não há nada no meu coração.
Tento pensar naqueles
que um dia me arrebataram,
que com ímpeto amei.
Mas minha pele já não queima,
meu sangue já não ferve.
Todos me parecem tão comuns...
No máximo merecedores de afeto.
Procuro então lembrar
dos momentos de raiva.,
daqueles a quem quis agredir
quando estava ferida demais.
Mas num dia como hoje
todos me parecem tão inocentes...
Incapazes de causar-me qualquer dor.
Ouço então uma canção
e ela vai preenchendo meus espaços.
Tanto e tão completamente
que um coração apenas,
ainda que vazio,
não comporta o volume
de sua magnitude.
Então transborda.
E me inunda.
E todas as sensações,
até as que não são minhas,
já eletrizam cada poro do meu corpo.
E minha respiração já é um universo
de tudo quanto se possa sentir.
nenhuma das minhas paixões,
nem pessoas, nem coisas.
Parece soprar um vento
no vazio do meu coração.
Nem mesmo eu estou dentro dele.
Não me sinto bem nem mal.
Não há nada no meu coração.
Tento pensar naqueles
que um dia me arrebataram,
que com ímpeto amei.
Mas minha pele já não queima,
meu sangue já não ferve.
Todos me parecem tão comuns...
No máximo merecedores de afeto.
Procuro então lembrar
dos momentos de raiva.,
daqueles a quem quis agredir
quando estava ferida demais.
Mas num dia como hoje
todos me parecem tão inocentes...
Incapazes de causar-me qualquer dor.
Ouço então uma canção
e ela vai preenchendo meus espaços.
Tanto e tão completamente
que um coração apenas,
ainda que vazio,
não comporta o volume
de sua magnitude.
Então transborda.
E me inunda.
E todas as sensações,
até as que não são minhas,
já eletrizam cada poro do meu corpo.
E minha respiração já é um universo
de tudo quanto se possa sentir.
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