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DÚVIDAS EXISTENCIAIS

Há alguns dias eu postei dizendo que não iria me questionar mais sobra nada "importante" pois concluí que não há vantagens nisto e mantenho. Porém, não tem jeito, dúvidas existenciais me perseguem como siriris em volta das lâmpadas no verão...
Nos últimos dias, tenho me questionado: será que temos mesmo uma "missão" aqui nesta Terra? Será que realmente algumas pessoas vão embora aparentemente cedo proquê já não tinham mais nada pra fazer aqui? Um fato específico, que não vem ao caso, me despertou estes pensamentos e agora gostaria de saber a opinião das pessoas sobre isso, porque eu já tenho uma (que amanhã pode mudar, claro); Será que é tão pior alguém morrer aos 25 e ter deixado algo realmente bacana pras pessoas, algo transformador, inspirador, revolucionário do que vivar 90 anos de uma vida "medíocre"?! O medíocre está entre aspas porquê acho que esta palavra não pode ser usada pra vida, ela não pode ser algo medíocre por definição, pois é o que há de maior e mais precioso, enfim. Mas, parece-me que algumas vidas são realmente mais preciosas que outras neste sentido, de que não são vidas que se vive só pra si, pra sua família, mas sim para o mundo, até para futuras gerações. É o caso dos grandes gênios, dos grandes artistas, cientistas. Será que devemos lamentar mais a morte precoce de pessoas assim ou vidas longas "desperdiçadas" em simplesmente nascer, crescer, comer e morrer?
Continua...

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Isto não é um post

Queridos inúmeros. Isto não é um post formal.É só um desabafo que escrevo aqui para que vocês sejam testemunhas. Inúmeras testemunhas: Quero que um raio caia na minha cabeça e me tranforme num mico leão dourado vendido ilegalmente para uma família de esquimós sádicos se eu fizer isso de novo!! Obrigada pela atenção dispensada. Beijos a todos.

1997

Em junho de 1997 Jurassik Park estreava nos cinemas e Spielberg ficava um pouco mais rico, mesmo não estando em um de seus melhores momentos. No mês seguinte, a empregada doméstica Célia tinha seu segundo filho, sozinha, num minúsculo quartinho e,em seguinda, abandonava-o numa calçada, próximo ao lixo, sendo promovida desta forma a personagem de execração pública nacional. No futebol, Pelé tentava aprovar um pacote de medidas que, entre outras coisas, acabava com a lei do passe. O Rio de Janeiro se preparava para a visita do Papa João Paulo II. A atriz Vera Fischer perdia na justiça a guarda de seu filho com o também ator Felipe Camargo. José Saramago publicava Todos os Nomes, mais um na sua lista aparentemente infinita de ótimos livros. Enquanto tudo isto – e muito mais – acontecia, eu estava fazendo o quê? Quantos navios eu fiquei a ver passar em 1997? Dezenas, de certo. Talvez centenas. Fato é que, sei lá, me deram um boa noite Cinderela qualquer que me fez dormir acordada. Era époc...

THANK YOU

Ah, não posso encerrar o ano sem agradecer nominalmente aos meus principais leitores, aqueles que - dentre todos os meu inúmeros leitores, passam por aqui com frequência e deixam (às vezes) seus comentários. Fabinho Chiorino: mentor e colaborador de um dos blogs mais bacanas da net, o Haja Saco. Obrigada pelas dicas e críticas desde o começo do Água. Lélia Campos: amiga linda, inteligente e super culta e cabeça, autora do blog Um Certo Olhar, mata a gente de inveja de tantos livros que leu, tantos discos que ouviu... Ricardo Bárbaro: figurinha ímpar, músico, performer, futuro advogado, do Blog da Gentileza (para o qual me permitiu fazer algumas colaborações e até fez uma citação do meu "inúmeros", rs), faz tempo que não deixa um comment, mas sei que passa sempre por aqui. A vocês meu grande carinho e muito obrigada.