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Notas sobre o ano que vai e o ano que chega.



E eis que hoje é 01/01. Aquela data em que, ao menos simbolicamente, recomeçamos.  Clichê ou não, achei válido um post neste meu espaço pessoal sobre minhas personalíssimas sensações a respeito do finado 2012 (que Deus o tenha) e o recém-nascido 2013 (neném de mami).

Não quero ser injusta com 2012, embora  tenha deixado para mim um gostinho de “king for a day, fool for a lifetime”.  Tantas coisas boas que aconteceram, em diversos setores da minha vida, mas que, da mesma maneira que vieram, se foram.  Sem continuidade, sem explicação. Como um filme interrompido antes da sequência final.  Daí que aquela sensação de perda nos pênaltis,  nubla um pouco a memória e quase, quase  me faz esquecer o lado bom. E vem a vontade de dizer “2012, já vai tarde meu filho”, mas não, não vou ser injusta, a coisa não é bem assim.  2012, meu amigo, você foi bacana comigo, valeu. Poderia ter sido super bacana, é verdade, não sei se compreendi essas suas pegadinhas do Malandro, mas, vá lá, vou te catalogar na estante da minha vida como um ano brincalhão,  um ano tipo esses comediantes de stand up! Fazem a gente rir, mas pegam pesado ás vezes, e dão muita raiva.

Quanto a 2013, espero seguir aquele sábio filósofo do Twitter que diz “não faça promessas para 2013 se você ainda nem conseguiu cumprir as que fez em 2001”. Pois bem, estou sendo realista, talvez como nunca antes.  Nada de querer dar salto ornamental sem aprender, antes, a nadar.  O salto ornamental é a meta, mas compreendo que, para chegar lá,  vou ter que treinar um pouco a cada dia... Mais pragmática, certamente. Menos sonhadora? Nunca.  Só se me bateram na cabeça com um tacape, ou me reintroduzerem no útero materno para uma regestação.  Cada célula deste corpinho é meio feita de nuvem, isso não dá pra mudar. Se é bom ou mal, não saberia dizer. Apenas é.

Dito isso. Desejo um ano lindão para todos vocês, queridos inúmeros, e que possamos nos cruzar por aqui com mais frequência.

Até!

  

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