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Para não piratear



Oi inúmeros!
Impossível ignorar que a maneira que consumimos informação e cultura hoje é, radicalmente diferente, do que era há dez, cinco anos atrás. Aguardar ansiosamente pela estréia do cinema daquela filme que está sendo super comentado, pode parece absurdo quando se pode, com alguns poucos cliques, tê-lo em seu computador em alta definição. A indústria cinematográfica porém, parece querer tapar o sol com a peneira e ignora completamente a irreversibilidade deste caminho. Se para o download de músicas as coisas parecem estar, lentamtente, entrando nos trilhos, o mesmo não ocorre quando se trata de filmes. A quem quer ter acesso aos filmes, mas não acha correto não pagar por isto, resta qual alternativa. Aguardar meses por um lançamento em cinema ou DVD (que em caso de filmes independentes pode nem ocorrer)? 
O programador suíço Pierre Spring acredita que as coisas não precisam ser assim e se indústria e amantes do cinema na era digital entrarem em acordo sobre algumas coisas muito simples, todos saem ganhando. Lançou então o manifesto Don`t Make me Steal , cujos  critérios foram estabelecidos numa conferência na qual 20 pessoas se reuniaram para responder à seguinte pergunta: "o que é preciso fazer para que as pessoas voltem a gastar dinheiro com filmes?". 



NÃO SEREI PIRATA SE…

- O preço for justo. Para ver um filme online, o preço máximo deve ser o valor do cinema. Para locação, um terço disso. Programas de TV devem custar 30% do valor de um filme.

- Houver tradução disponível. Todos os idiomas devem estar disponíveis, em legenda e áudio. E os fãs deverão ser autorizados a criar e compartilhar legendas para qualquer conteúdo.

- Tiver acesso ao que procuro. Todos os filmes devem estar disponíveis. Lançamentos devem ser mundiais. E o conteúdo adquirido deverá estar disponível imediatamente sem anúncios.

- Eu tiver total direito sobre o conteúdo comprado. Filmes devem rodar em qualquer dispositivo e ser livres de DRM. Os direitos deverão ser válidos também para streaming.



Achei bastante plausível e justo já assinei, inclusive, o manifesto no site. Se vocês também gostaram da idéia, leiam o manifesto na íntegra clicando aqui: http://www.dontmakemesteal.com/en/

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1997

Em junho de 1997 Jurassik Park estreava nos cinemas e Spielberg ficava um pouco mais rico, mesmo não estando em um de seus melhores momentos. No mês seguinte, a empregada doméstica Célia tinha seu segundo filho, sozinha, num minúsculo quartinho e,em seguinda, abandonava-o numa calçada, próximo ao lixo, sendo promovida desta forma a personagem de execração pública nacional. No futebol, Pelé tentava aprovar um pacote de medidas que, entre outras coisas, acabava com a lei do passe. O Rio de Janeiro se preparava para a visita do Papa João Paulo II. A atriz Vera Fischer perdia na justiça a guarda de seu filho com o também ator Felipe Camargo. José Saramago publicava Todos os Nomes, mais um na sua lista aparentemente infinita de ótimos livros. Enquanto tudo isto – e muito mais – acontecia, eu estava fazendo o quê? Quantos navios eu fiquei a ver passar em 1997? Dezenas, de certo. Talvez centenas. Fato é que, sei lá, me deram um boa noite Cinderela qualquer que me fez dormir acordada. Era époc...

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