Não sei quanto a vocês, mas eu acho que sobreviver ao verão no contexto urbano não é tarefa das mais fáceis. Saímos de casa pela manhã belas e frescas estilo “comercial da Natura” e, antes das 11h, o visual já está mais para “fui atrás do trio elétrico na pipoca”. Para encarar Sampa 40° com alguma dignidade, aposto todas as fichas na trio short comportado + blusa de algodão + sapatilha mega conforto. Tirar o cabelão da pescoço também ajuda, então, dá-lhe tic-tacs e presilhas diversas.
Quando se é jovem - ou nem tanto assim, mas não ainda velha, vá lá, trintona com corpinho de 25 – solteira e moradora de uma metrópole como São Paulo, parece constituir-se um pecado mortal, um crime inafiançável, não querer sair por aí “na night” bebendo todas, dançando como se não houvesse amanhã, exalando euforia por cada poro do corpinho meio suado. É como se você estivesse abdicando de uma parte fundamental da vida, enterrando a si mesma, ainda em vida, numa cova com uma lápide onde se lê: “Aqui jaz uma jovem mulher em tédio mortal.”
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