Começo este post com uma alerta que é, ao mesmo tempo, um mea culpa . Não prestarei aqui um serviço para quem pretende visitar a 29° Bienal de São Paulo, ou seja, não vou sugerir um roteiro de visitação às obras, tampouco mencionar seus nomes e, muito menos, seus autores. E isto não se deve a nenhum menosprezo da minha parte por este tipo de informação, mas por uma razão muito mais prosaica, eu, como visitante, submergi e me perdi na Bienal! Assim sendo, vou apenas compartilhar com vocês minhas impressões sobre o evento que, espero, possam motivá-los de alguma forma a irem até o Parque do Ibirapuera e tirarem suas próprias conclusões. Cheguei disposta a tomar algumas notas sobre obras e artistas, mas optei por não vestir a roupa de "crítica de arte" aí, já viram, deixei o bloco de anotações no guarda-volumes e mergulhei feito Alice através do espelho. No dia da minha visita, o primeiro andar da Bienal mais parecia uma filial do Largo da Concórdia no quesito decibéis, uma