Pular para o conteúdo principal

São Paulo, 454 anos

Hoje é aniversário da cidade de São Paulo, cidade em que nasci e sempre vivi. Cidade da minha família, da grande maioria dos meus amigos, cidade em que estudei, conheci meus melhores e mais queridos mestres, cidade em que trabalhei e trabalho. Sou uma paulistana da gema, nem sei como é morar em outro lugar, nunca me ausentei daqui por mais de um mês. Todavia, não digo que não pudesse viver longe daqui, aliás inúmeras vezes já senti esta vontade, simplesmente a relação custo x benefício ainda não tornou viável esta mudança. Evidentemente São Paulo (Sampa para os íntimos) tem algumas coisas fabulosas, aquilo que todo mundo já sabe: vida cultural efervescente; gastronomia que se equipara às melhores do mundo; grandes oportunidades de negócios; excelentes escolas, universidades e hospitais; as melhores lojas. Tão abundantes quanto suas virtudes são seus defeitos: trânsito infernal; poluição; violência excessiva; miséria extrema; barulho demais; sujeira demais. Quer dizer, aqui tem tudo que uma grande metrópole costuma ter, só que mais, porquê São Paulo é mais que uma grande metrópole, é um mundo. Eu não consigo me declarar uma apaixonada pela cidade, não posso se levar em consideração a péssima qualidade de vida que a maioria da população tem aqui. Por outro lado, não admito que digam que São Paulo é um lixo, uma cidade cinza e ponto final, apesar de tudo ela sempre foi e ainda é uma cidade de oportunidades e diversidade. Enfim, hoje, só posso desejar feliz aniversário a São Paulo, que ela encontre caminhos para superar seus maiores problemas e ser uma casa melhor para todos que aqui vivemos e viveremos.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Isto não é um post

Queridos inúmeros. Isto não é um post formal.É só um desabafo que escrevo aqui para que vocês sejam testemunhas. Inúmeras testemunhas: Quero que um raio caia na minha cabeça e me tranforme num mico leão dourado vendido ilegalmente para uma família de esquimós sádicos se eu fizer isso de novo!! Obrigada pela atenção dispensada. Beijos a todos.

1997

Em junho de 1997 Jurassik Park estreava nos cinemas e Spielberg ficava um pouco mais rico, mesmo não estando em um de seus melhores momentos. No mês seguinte, a empregada doméstica Célia tinha seu segundo filho, sozinha, num minúsculo quartinho e,em seguinda, abandonava-o numa calçada, próximo ao lixo, sendo promovida desta forma a personagem de execração pública nacional. No futebol, Pelé tentava aprovar um pacote de medidas que, entre outras coisas, acabava com a lei do passe. O Rio de Janeiro se preparava para a visita do Papa João Paulo II. A atriz Vera Fischer perdia na justiça a guarda de seu filho com o também ator Felipe Camargo. José Saramago publicava Todos os Nomes, mais um na sua lista aparentemente infinita de ótimos livros. Enquanto tudo isto – e muito mais – acontecia, eu estava fazendo o quê? Quantos navios eu fiquei a ver passar em 1997? Dezenas, de certo. Talvez centenas. Fato é que, sei lá, me deram um boa noite Cinderela qualquer que me fez dormir acordada. Era époc...

THANK YOU

Ah, não posso encerrar o ano sem agradecer nominalmente aos meus principais leitores, aqueles que - dentre todos os meu inúmeros leitores, passam por aqui com frequência e deixam (às vezes) seus comentários. Fabinho Chiorino: mentor e colaborador de um dos blogs mais bacanas da net, o Haja Saco. Obrigada pelas dicas e críticas desde o começo do Água. Lélia Campos: amiga linda, inteligente e super culta e cabeça, autora do blog Um Certo Olhar, mata a gente de inveja de tantos livros que leu, tantos discos que ouviu... Ricardo Bárbaro: figurinha ímpar, músico, performer, futuro advogado, do Blog da Gentileza (para o qual me permitiu fazer algumas colaborações e até fez uma citação do meu "inúmeros", rs), faz tempo que não deixa um comment, mas sei que passa sempre por aqui. A vocês meu grande carinho e muito obrigada.