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Tempo, tempo mano velho...


Ainda em que não sou colunista da Folha ou algo assim, já imaginaram inúmeros leitores? Uma semana sem escrever nada, o jornal lá em branco ou tendo que preencher o meu espaço com notinhas sociais? rsrs Bem, na verdade se eu fosse colunista da Folha este seria um de meus trabalhos e necessáriamente teria que dedicar um tempo a ele. Já repararam como a gente acaba não deixando sobrar tempo para as coisas que não são estritamente necessárias? Sim, tenho estado muito sem tempo, pois o trabalho tem me tomado quanse ele todo, quando chego em casa so quero 3 coisas: cama, lençol, travesseiro. Aí ficam de lado: blog, telefonemas para os amigos, meus livros sem ler, minhas unhas sem fazer...E isto não é, evidentemente, uma exclusividade minha, dezenas de milhares de pessoas em todo o mundo estão nesta situação. Às vezes me questiono: o que fazemos com o nosso tempo, é certo? Porque trabalhamso tanto, corremos tanto, nos cansamos tanto? Qual o objetivo final de tudo isso (se é que existe um)? Ganhar dinheiro? Contribuir para o mundo? Deixar um legado, material ou não... Tudo isto é válido e importante, mesmo. Mas às vezes a vida passa tão rápido e vemos que deixamos de fazer tantas coisas importante, estar com pessoas, estar com a gente mesmo...Tá bom, isto é filosofia de botequim, eu sei, rsrs Mas quem disse que filosofia de botequim é inútil? Agora mesmo, já não tenho mais tempo (não?). Continuamos o papo, outra hora, quando der...
Ótimo dia a todos vocês inúmeros!!

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Isto não é um post

Queridos inúmeros. Isto não é um post formal.É só um desabafo que escrevo aqui para que vocês sejam testemunhas. Inúmeras testemunhas: Quero que um raio caia na minha cabeça e me tranforme num mico leão dourado vendido ilegalmente para uma família de esquimós sádicos se eu fizer isso de novo!! Obrigada pela atenção dispensada. Beijos a todos.

1997

Em junho de 1997 Jurassik Park estreava nos cinemas e Spielberg ficava um pouco mais rico, mesmo não estando em um de seus melhores momentos. No mês seguinte, a empregada doméstica Célia tinha seu segundo filho, sozinha, num minúsculo quartinho e,em seguinda, abandonava-o numa calçada, próximo ao lixo, sendo promovida desta forma a personagem de execração pública nacional. No futebol, Pelé tentava aprovar um pacote de medidas que, entre outras coisas, acabava com a lei do passe. O Rio de Janeiro se preparava para a visita do Papa João Paulo II. A atriz Vera Fischer perdia na justiça a guarda de seu filho com o também ator Felipe Camargo. José Saramago publicava Todos os Nomes, mais um na sua lista aparentemente infinita de ótimos livros. Enquanto tudo isto – e muito mais – acontecia, eu estava fazendo o quê? Quantos navios eu fiquei a ver passar em 1997? Dezenas, de certo. Talvez centenas. Fato é que, sei lá, me deram um boa noite Cinderela qualquer que me fez dormir acordada. Era époc...

THANK YOU

Ah, não posso encerrar o ano sem agradecer nominalmente aos meus principais leitores, aqueles que - dentre todos os meu inúmeros leitores, passam por aqui com frequência e deixam (às vezes) seus comentários. Fabinho Chiorino: mentor e colaborador de um dos blogs mais bacanas da net, o Haja Saco. Obrigada pelas dicas e críticas desde o começo do Água. Lélia Campos: amiga linda, inteligente e super culta e cabeça, autora do blog Um Certo Olhar, mata a gente de inveja de tantos livros que leu, tantos discos que ouviu... Ricardo Bárbaro: figurinha ímpar, músico, performer, futuro advogado, do Blog da Gentileza (para o qual me permitiu fazer algumas colaborações e até fez uma citação do meu "inúmeros", rs), faz tempo que não deixa um comment, mas sei que passa sempre por aqui. A vocês meu grande carinho e muito obrigada.