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Mostrando postagens de janeiro, 2013

Pra sonhar.

Já faz tempo que não falo "das moda" por aqui. Até porque já há trilhões de blogs voltados ao assunto (para o bem e para o mal). Qualquer postagem relacionada ao tema, dificilmente, já não terá sido vista em outros 800 blogs fashionistas, o que o Lulooker não tem a intenção de ser. Ás vezes,no entanto, não resisto e preciso compartilhar algumas coisinhas, ainda que não sejam novidades, pelo simples fato de serem por demais encantadoras. É o caso deste editorial publicado na  Elle Vietnam deste mês , intitulado Floral Dreams . Com um visual onírico e extremamente delicado, foca nas cores e na leveza dos looks em composição com as flores e a água, numa passeio (très, très, chic) de três belas moçoilas pelo rio. Talvez tenha me encantado tanto justamente por sua beleza simples (não simplória), desprovido do excesso de drama que temos visto em alguns editoriais por aí.  Via de regra a Elle é uma revista de moda mais comercial, sem a pretensão de uma linguagem tão vi

Alô. Alô. Responde.

Ou De como as mensagens de texto estão nos deixando super editados. Quando as coisas eram mais difíceis a gente valorizava mais a conversa? Não estou aqui levantando nenhuma bola que já não tenha sido levantada.  Vira e mexe há matérias sobre o assunto em revistas , blogs e até programas de TV do tipo “veja a opinião dos especialistas”. Ainda assim, acho que vale o papo e uma reflexão sobre.  É fato que vivemos sob a era das mensagens de texto e isto, de certa forma, está fazendo a gente emudecer  um pouco, não acham? SMS,  Facebook Messenger, Skype e o tão adorado, amado, idolatrado, salve, salve (inclusive por esta eu vos fala) Whatsapp. São vários os recursos que a Nossa Senhora da Telefonia e das Redes 3G colocam a nossa disposição para nos comunicarmos com qualquer um, sem que nossas pregas vocais tenham que entrar em ação. É ótimo:   “Tá chegando?” “20 min”.   Em lugar do: Tuuuuu... Tuuuu... Tuuuu... - Alô? - Alô. Tudo bem? - Tudo e você? - Tudo.  Onde

De onde vem os memes.

Ou De Como Tem Gente com Paciência para Catalogar de Tudo Nesta Vida. São tantos que surgem todos os dias que, por mais viciado em internet e conectado que o sujeito seja, fica difícil acompanhar. Da mesma forma que com a mesma rapidez  que surgem e fazem sucesso, são esquecidos em seguida. Fato é que, os chamados "memes" dominam a internet na era das redes sociais... Alguns a gente sabe exatamente como e porque surgiram, outros não. Afinal que gato mal-humorado é esse? Quem inventou esses bonequinhos toscos com bracinhos levantados? Bem, se você tiver cinco minutinhos para perder com bobagens como essas pode gostar do site Know Your Meme . Como o nome já indica, eles têm uma espécie de enciclopédia de memes, explicando sua origem, como se espalharam, de que forma foram usados na publicidade etc. Nada que vá mudar sua vida, mas vale pela curiosidade. Por enquanto não há nenhum site em português que compile e explique os memes made in brazil.  Alguém se habilita?

Cinema: O Som ao Redor (Pitacos da Lu)

Aviso aos navegantes, não é uma crítica nem contém spoiller. É pitaco mesmo. O melhor de “O Som ao Redor” é   justamente o som das vozes dos atores/personagens. A música das falas do dia a dia, dos diálogos banais que escondem sentimentos ou sentidos profundos, com aquela cadência linda do sotaque recifense. Esperava mais do filme como um todo, dada a enxurrada de críticas positivas. Não que eu tenha desgostado. Gostei, sim. Apenas não achei tão espetacular como se apregoou por aí. Mas o som... das falas, da rua, do que se esconde dentro das casas, da intimidade do dia a dia de uma vizinhança ordinária como tantas outras espalhadas pelo país, esse sim, realmente é espetacular.  Não é um filme para agradar todo mundo (ainda bem). Não vá se você gosta de filmes palpitantes, eletrizantes, ou melhor, vá, vá sim! Não acho saudável a gente se acomodar a um só gênero. Mas vá ciente que você estará fazendo um exercício, se abra para ele. E o final? Bem, não vou fazer spoiller, mas é

Daqui não saio. Daqui ninguém me tira

Idéia fixa, você ainda vai ter. Idéia fixa. O nome já diz tudo. Aquele  pensamento que chega com sua barraca, fogareiro, saco de dormir, lanterna e farta reserva de alimentos para passar dias, semanas, quiçá meses, alojado em nossa cabeça. Ele pode até ter sido convidado e ser do tipo bacana, leve, divertido. Ainda assim, não é bom um pensamento que fica aboletado indefinidamente. Como quando a gente recebe visita em casa, por mais que seja querida,  o papo seja bom, chega aquela hora em que você quer colocar o pijama rasgado, comer leite condensado direto da lata, de perna pra cima no sofá, sabe como é... Agora, dureza mesmo, caso de polícia é quando a tal idéia fixa é do tipo persona non grata.   Vem pra atormentar, tirar o sossego, atrapalhar as outras atividades sem trazer nada de útil em troca, só pra incomodar mesmo.  Colocar a vassoura atrás da porta parece que não funciona. Então, o quê?! “Ocupe a mente com outra coisa” dizem os experts. Ah, tá, mas as idéias fixa

Notas sobre o ano que vai e o ano que chega.

E eis que hoje é 01/01. Aquela data em que, ao menos simbolicamente, recomeçamos.  Clichê ou não, achei válido um post neste meu espaço pessoal sobre minhas personalíssimas sensações a respeito do finado 2012 (que Deus o tenha) e o recém-nascido 2013 (neném de mami). Não quero ser injusta com 2012, embora  tenha deixado para mim um gostinho de “king for a day, fool for a lifetime”.   Tantas coisas boas que aconteceram, em diversos setores da minha vida, mas que, da mesma maneira que vieram, se foram.  Sem continuidade, sem explicação. Como um filme interrompido antes da sequência final.  Daí que aquela sensação de perda nos pênaltis,  nubla um pouco a memória e quase, quase  me faz esquecer o lado bom. E vem a vontade de dizer “2012, já vai tarde meu filho”, mas não, não vou ser injusta, a coisa não é bem assim.  2012, meu amigo, você foi bacana comigo, valeu. Poderia ter sido super bacana, é verdade, não sei se compreendi essas suas pegadinhas do Malandro, mas, vá lá, vou t