Olá ínúmeros!
Imagino que vocês, assim como eu, ao visitar uma exposição de artes plásticas se pergunta, diante de algumas obras contemporâneas, isto é arte? Ainda que não tenhamos a resposta - ou a despeito dela - não estamos impedidos de gostar, nos emocionar ou simplesmente nos divertir diante do objeto ou instalação à nossa frente.
Um evento em São Paulo está levando este questionamento e - sobretudo - estas sensações ao dia-a-dia do cidadão que se dispuser a dar uma pausa na correria quotidiana para "brincar" um pouquinho, trata-se do FILE (Festival Internacional de Linguagem Eletrônica). Com instalações e obras interativas espalhadas em edifícios e estações de metrô, ao longo da Avenida Paulista, e ocupando também a galeria de arte do SESI a mostra nos dá uma idéia do que pode ser o futuro da arte num mundo cada vez mais digital.
Sem qualquer sisudez, a mostra se propõe a ser uma grande diversão e convida o visitante/participante a jogar, literalmente. Obras como Virtual Ground e Jump só existem a partir do movimento dos visitantes (contra indicados aos tímidos de plantão); já a instalação Reler, da brasileira Raquel Kogan, simples e lúdica propcia um delicada viagem a um mundo de grandes clássicos literários (único perigo, os aficcionados por literatura correm o risco de passar hooooras ali); Feel Me eleva a antiga brincadeira do pula-pula na cama a um novo patamar e ainda pode promover uma relaxante massagem na coluna; e se você adora um game, escolha um dos sofazinhos amarelos, coloque o teclado no colo e voilá mostre suas habilidades com os transeuntes da Paulista como pano de fundo (ou platéia).
Se isto é arte, ciência, entretenimento, coisa de nerd ou tudo isto junto, cabe a cada um concluir, uma coisa é certa, a diversão está garantida.
Quer saber mais?
http://www.file.org.br/
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