Se você é "rico" e não precisa nunca, jamais, em tempo algum utilizar o transporte público pode se considerar um privilegiado, sem dúvida, todavia, deixa de ter algumas experiências pitorescas. Entre elas, a de andar nos veículos triarticulados que compõe algumas linhas aqui em São Paulo.
O troço é tão comprido que mais parece um trem, uma caminhada da porta de entrada até o fundo quase vale o cooper do dia. E se você, quando criança, fazia sua mãe passar vergonha porque queria sentar no "banco alto", realize seu sonho de infância! Há bancos altos, médios, baixos, super-altos, recuados. Ufa! São tantos planos dentro do ônibus que não sei como nenhum diretor teatral não teve ainda a idéia de promover ali uma encenação de Vestido de Noiva...
Andar no referido veículo propcia também interessantes experiências físicas: sentadinho lá atrás dá para ver o motorista fazendo a curva, mas você mesmo só dobra a rua 15 minutos depois, um lance meio alucinógeno até.
Enfim, não é propriamente o caso de reu recomendar o "programa", mas no momento da necessidade e guardadas as proporções, até que é divertido, parece brinquedo do Hopi Hari.
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