Vamos ver quem adivinha sobre o que vou postar esta semana? Hein, hein, hein? Maçã do amor para quem respondeu: Show do Faith no More. Óbvio.
Catarse. Creio que nenhum termo é capaz de descrever melhor o que vivenciei (amos) na noite de ontem. Foram meses de espera desde que a reunião da banda foi anunciada e ontem, o dia que parecia tããão distante chegou e foi avassalador.
Foi como voltar a adolescência, ao ano de 1991, aos meus 13 anos, só que dez vezes melhor.
De todas as criações do homem, em todos os campos da sensibilidade e do conhecimento, a música é o que mais o aproxima dos deuses. Como artista, penso que toda arte é sublime e como (ex) atriz tenho no teatro minha maior paixão, mas admito que o poder da música em conectar as pessoas é insuperável. E isto fica evidente em noites como a de ontem. É lindo ver milhares de pessoas em êxtase, hipnotizadas. Marmanjões chorando, gente que em qualquer outro contexto não teria nada, absolutamente nada em comum, virar irmão por 1h30min. Pisão no pé não doi, a lesão muscular ainda não curada você esquece (embora hoje ela esteja se fazendo lembrar, e muito!), chuva torrencial vira garoazinha besta.
Gastei uma grana num ingresso criminosamente caro, mas valeu ficar na grade, quer dizer, ser da segunda fileira (humpf). Ver Mike Patton a menos de um metro de distância foi inacreditável, ficar a 1mm de tocá-lo deu muita raiva!!! Não tem jeito, nem explicação,e minha redação não encontra meios de verbalizar. Do alto de meus 32 anos de idade, de todo o meu senso crítico - que não é pouco - de toda a minha racionalidade, virei tiete, como já era previsto.
Se tivesse grana pegaria hoje um avião rumo a BH para assistir ao último show no Brasil. Um daqueles momentos na vida que a gente quer que dure para sempre, e só pode entender quem compartilhou da mesma emoção, quem é realmente fã.
Catarse. Creio que nenhum termo é capaz de descrever melhor o que vivenciei (amos) na noite de ontem. Foram meses de espera desde que a reunião da banda foi anunciada e ontem, o dia que parecia tããão distante chegou e foi avassalador.
Foi como voltar a adolescência, ao ano de 1991, aos meus 13 anos, só que dez vezes melhor.
De todas as criações do homem, em todos os campos da sensibilidade e do conhecimento, a música é o que mais o aproxima dos deuses. Como artista, penso que toda arte é sublime e como (ex) atriz tenho no teatro minha maior paixão, mas admito que o poder da música em conectar as pessoas é insuperável. E isto fica evidente em noites como a de ontem. É lindo ver milhares de pessoas em êxtase, hipnotizadas. Marmanjões chorando, gente que em qualquer outro contexto não teria nada, absolutamente nada em comum, virar irmão por 1h30min. Pisão no pé não doi, a lesão muscular ainda não curada você esquece (embora hoje ela esteja se fazendo lembrar, e muito!), chuva torrencial vira garoazinha besta.
Gastei uma grana num ingresso criminosamente caro, mas valeu ficar na grade, quer dizer, ser da segunda fileira (humpf). Ver Mike Patton a menos de um metro de distância foi inacreditável, ficar a 1mm de tocá-lo deu muita raiva!!! Não tem jeito, nem explicação,e minha redação não encontra meios de verbalizar. Do alto de meus 32 anos de idade, de todo o meu senso crítico - que não é pouco - de toda a minha racionalidade, virei tiete, como já era previsto.
Se tivesse grana pegaria hoje um avião rumo a BH para assistir ao último show no Brasil. Um daqueles momentos na vida que a gente quer que dure para sempre, e só pode entender quem compartilhou da mesma emoção, quem é realmente fã.
Não posso mais criticar os Corintianos no momento do gol do Ronaldo, vai ver que é isso que eles sentem...
Vou levar alguns dias ainda para conseguir "voltar a realidade". Sabe aqueles filmes antigos em que a mocinha da cidade pequena queria fugir com o circo? Me senti meio assim ontem, querendo largar tudo e virar roadie, ou, melhor ainda, uma nova Penny Lane.
Agora, é guardar as fotos e os vídeos de recordação e aguardar um novo show, quem sabe um dia.
Obrigada "meninos"!
Vou levar alguns dias ainda para conseguir "voltar a realidade". Sabe aqueles filmes antigos em que a mocinha da cidade pequena queria fugir com o circo? Me senti meio assim ontem, querendo largar tudo e virar roadie, ou, melhor ainda, uma nova Penny Lane.
Agora, é guardar as fotos e os vídeos de recordação e aguardar um novo show, quem sabe um dia.
Obrigada "meninos"!
Comentários
FNM é um caso a parte, Mike Patton um gênio. Jane's Addiction é muito mais que Dave Navarro sendo absurdo na guitarra. Maquinária foi muito mais pra mim que um simples festival. Marcou e não sai!
Beijo Lu!