Olá inúmeros.
Lembram-se de quando o DVD ainda não existia, ou não havia se popularizado, e o vídeo cassete era o must? Existia aquela coisa super chata de ter que rebobinar o filme depois de assistir. Sempre na hora de devolver o dito à locadora, vinha a clássica pergunta:"gente, alguém rebobinou o filme?" ,caso contrário rolava toda uma cara feira do funcionário da vídeo locadora para a gente.
É o tipo da coisa que não faz mais parte da nossa vida, tanto que a gente até esquece que um dia já fez, outro dia porém, assistindo a um clipe do Coldplay que passava na tv, no qual o Chris Martin vai fazendo tudo de trás para frente, começei a pensar nisso, na verdade fui além: e se acontecesse de um dia, na nossa vida, alguém ativar a função reward?
Já imaginaram? Se, como num episódio do Além da Imaginação, a gente começasse a ver que estamos sendo rebobinados sem que possamos impedir?
Ao caminharmos sempre em direção ao futuro, fazemos nosso planos, estabelecemos nossas metas pessoais, profissionais, sentimentais e trabalhamos em maior ou menor grau para alcançá-las mas certeza mesmo de que isso ou aquilo irá ocorrer ninguém tem. De modos que, queiramos ou não, vivemos a todo instante a mercê do elemento surpresa. Ao sermos rebobinados, ocorreria justamente o contrário, saberíamos exatamente o que iria se passar conosco, pois o que já aconteceu ninguém pode mudar.
Imaginem a situação de extrema angústia quando estivéssemos nos aproximando de um momento doloroso pelo qual passamos e gostaríamos de nunca mais repetir. Ou, o oposto, a felicidade de saber que estamos próximos de vivenciar novamente aquelas situações de extrema felicidade, em que tudo deu certo e ocorreu como a gente gostaria. Fiquei viajando algumas horas nesta idéia. Ok,ok, talvez seja falta de coisa melhor para se pensar. Vou começar a ler o Estadão.
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