Pular para o conteúdo principal

Reforma

Quem já passou por isso - e quase todo mundo já passou - sabe o quanto é chato: obras na nossa casa, reforma. P Q P! Barulho, sujeira, gastos que se proliferam, você parecendo cachorro que caiu da mudança, suas coisas somem, você tem que dormir na cozinha, tomar banho de bacia no meio da sala, assistir tv dentro do guarda roupa. Cada coisa que se conserta são duas que quebram e a obra parece nunca ter fim. Às vezes você se pergunta, onde eu estava com a cabeça quando comecei isto? Mas se você não começasse, sei lá, qualquer hora o teto cairia sobre a sua cabeça o que, ao menos em tese, seria muito pior. Mas se o seu dinheiro e paciência conseguirem resistir, uma hora a obra acaba. A cama volta pro quarto, o vaso para o banheiro, o fogão para a cozinha e, o melhor de tudo, quarto, banheiro, cozinha e varanda estão novinhos em folha, bonitos, cheirosos e aconchegantes. Ufa! Parece que tudo valeu a pena.
Mas, e quando se reforma um ser-humano? As vezes é uma reforminha pequena, um ou outro "cômodo" interno ou externo que tem que ser reformulado. Porém, há casos em que - assim como na casa - a reforma tem que ser geral, ou o teto também desaba.
Aí, é necessário quebrar, limpar, tirar tudo do lugar e nem todas as coisas podem ser recolocadas de volta. Muito pelo contrário, neste tipo de reforma o que funciona mesmo é jogar muita coisa fora, às vezes não dá pra aproveitar quase nada. Também precisa muita paciência. Perseverança é essencial. Dinheiro? Ajuda, bastante, mas não é o principal, há uma infinidade de coisas que dá pra acertar sem ele. Só não pode faltar mesmo é um item, o essencial e mais difícil, um excelente pedreiro, porque pedreiro e casa são uma coisa só... Confuso, né? Pois é, como eu disse, dá muit dor de cabeça, mas vale a pena. Aposto que vale.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Momento Queremos Muito.

Lançamento da FOX: Caixa com 20 filme do Woody ao preço de R$ 249,90, cada filme saí a R$ 12,49. Mais barato que isso, nem no camelô!! Melinda e Melinda (2004) Neblina e Sombras (1991) Simplesmente Alice (1990) Crimes e Pecados (1989) A Outra (1988) Setembro (1987) A Era do Rádio (1987) Hanna e Suas Irmãs (1986) A Rosa Púrpura do Cairo (1985) Broadway Danny Rose (1984) Zelig (1983) Sonhos Eróticos de Uma Noite de Verão (1982) Memórias (1980) Manhattan (1979) Interiores (1978) Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977) A Ultima Noite de Boris Grushenko (1975) O Dorminhoco (1973) Tudo o Que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo Mas Tinha Medo de Perguntar (1972) Bananas (1971)

Expo: Flávio de Carvalho Desveste a Moda Brasileira da Cabeça aos Pés

Artista múltiplo (arquiteto, desenhista, pintor, escritor) Flávio de Carvalho é mais conhecido pelo grande público pela polêmica Série Trágica em que retratou, por meio de desenhos, a agonia de sua mãe no leito de morte. Flávio, entretanto, também se dedicou a pensar a moda de um forma bastante peculiar numa série de estudos publicados, entre março e outubro de 1956, pelo jornal Diário de São Paulo, intitulada A Moda e o Novo Homem. Estudos estes que, no dia 18 de outubro do mesmo ano, culminaram, com a chamada Experiência n° 3, "arroubo" estilístico de Flávio que percorreu as ruas do centro da capital paulista vestindo o que ele propunha ser uma vestimenta mais adequada ao homem dos trópicos, batizada por ele de Traje de Verão (foto abaixo). Questionável o traje, inquestionável a arrojada postura do polêmico artista e pensador. Flávio de Carvalho, literalmente, causando no centro de Sampa em plena década de 50. It boy é isso aí! Pós esta brevíssima introdução a esta emblem

Ser criança.

Hoje, 12 de outubro, comemora-se o Dia das Crianças. Data comercial ou não, fato é que, de um modo geral, todos temos um carinho especial por esse dia. Talvez seja porque a infância - além de fazer parte da vida de absolutamente todos que nascem em cima dessa Terra -costuma ter, para os que já saíram dela, uma certa aura de "lugar sagrado" para aonde gostaríamos de voltar quando a vida adulta parece pesada demais. Daí que, no dia de hoje, ficamos todos um pouco nostálgicos da própria infância. Quem tem filhos, obviamente, se emociona por ver a criança que foi rediviva, ali, naquele outro ser. Quem não os tem, relembra seus tempos de pequeno. Coloca no perfil do Facebook uma fotinho de si mesmo desdentado, brincando na areia da praia, apagando as velinhas de um bolo de aniversário num look vintage, fazendo arte com a mangueira no quintal, arrumadinho  no uniforme da escola ou outra situação da época em que não havia contas pra pagar... Eu, definitivamente, não