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E ela vem...

Olá inúmeros! Ou deveria dizer inumeríssimos?! Acho que cabe o neologismo já que, depois de tanto tempo sem postar, este blog que já era absurdamente lido e comentado deve estar agora praticamente causando problemas de tráfego na rede!!
Eis-me aqui novamente com o mesmo blá-blá-blá de pedir desculpas pela ausência e dizer que andei sem tempo/criatividade/vontade/saco para escrever no Água nos últimos tempos.
O fato é que também recebi uma visita nos úlltimos dias, uma visita de uma senhora nada agradável que, não apenas atrapalhou minha vida de blogueira como a minha vida de um modo geral: a TPM. Se para vocês homens - e muitas mulheres também - esta sigla não passa de uma abstração, uma lenda, ou algo que você atá sabe que existe, mas não tem a menor idéia de como funciona tipo a taxa SELIC ou o IGPM. Para mim ela é uma coisa bem real, realíssima! Sinto como se meu corpo fosse habitado por uma hospedeiro, como naqueles filmes de ficção de quinta. Tenho consciência de que estou descontrolada, mas não há o que faça eu me controlar: tudo dói, tudo me dá raiva, tudo me dá vontade de chorar, todo ser humano me dá preguiça, nenhum lugar é confortável, nenhuma comida é suficiente, nenhuma roupa me cai bem, meu cabelo não me pertence mais, minha pele me odeia, fica faltando pouco, mas muito pouco pra eu começar a morder pessoas...
Se existe um momento singelo de enorme felicidade para esta humilde cidadã é o primeiro dia do ciclo menstrual. É como se uma varinha mágica me transformasse de novo de sapa em princesa! Vai entender estes hormônios...

Comentários

Lélia Campos disse…
Hahahahahah... Essa senhora me visita as vezes, mas não me é tão desagradável, só me afogo em lágrimas quando ela chega!!!
Saudade, querida!!!

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Isto não é um post

Queridos inúmeros. Isto não é um post formal.É só um desabafo que escrevo aqui para que vocês sejam testemunhas. Inúmeras testemunhas: Quero que um raio caia na minha cabeça e me tranforme num mico leão dourado vendido ilegalmente para uma família de esquimós sádicos se eu fizer isso de novo!! Obrigada pela atenção dispensada. Beijos a todos.

1997

Em junho de 1997 Jurassik Park estreava nos cinemas e Spielberg ficava um pouco mais rico, mesmo não estando em um de seus melhores momentos. No mês seguinte, a empregada doméstica Célia tinha seu segundo filho, sozinha, num minúsculo quartinho e,em seguinda, abandonava-o numa calçada, próximo ao lixo, sendo promovida desta forma a personagem de execração pública nacional. No futebol, Pelé tentava aprovar um pacote de medidas que, entre outras coisas, acabava com a lei do passe. O Rio de Janeiro se preparava para a visita do Papa João Paulo II. A atriz Vera Fischer perdia na justiça a guarda de seu filho com o também ator Felipe Camargo. José Saramago publicava Todos os Nomes, mais um na sua lista aparentemente infinita de ótimos livros. Enquanto tudo isto – e muito mais – acontecia, eu estava fazendo o quê? Quantos navios eu fiquei a ver passar em 1997? Dezenas, de certo. Talvez centenas. Fato é que, sei lá, me deram um boa noite Cinderela qualquer que me fez dormir acordada. Era époc...

THANK YOU

Ah, não posso encerrar o ano sem agradecer nominalmente aos meus principais leitores, aqueles que - dentre todos os meu inúmeros leitores, passam por aqui com frequência e deixam (às vezes) seus comentários. Fabinho Chiorino: mentor e colaborador de um dos blogs mais bacanas da net, o Haja Saco. Obrigada pelas dicas e críticas desde o começo do Água. Lélia Campos: amiga linda, inteligente e super culta e cabeça, autora do blog Um Certo Olhar, mata a gente de inveja de tantos livros que leu, tantos discos que ouviu... Ricardo Bárbaro: figurinha ímpar, músico, performer, futuro advogado, do Blog da Gentileza (para o qual me permitiu fazer algumas colaborações e até fez uma citação do meu "inúmeros", rs), faz tempo que não deixa um comment, mas sei que passa sempre por aqui. A vocês meu grande carinho e muito obrigada.