Pular para o conteúdo principal

Céu e Inferno do Consumo - Kobber e Riachuelo

Mesmo sem ser o Roberto Carlos, eu volteeeei agora... para compartilhar com vocês mais algumas das minhas aventuras na terra do consumo, vulgo planeta Terra.  Sim, afinal, hoje em dia, antes de sermos seres humanos somos consumidores, não? Mas isso é assunto para outro post. Porque agora é hora de dar aquele feedback para Nossa Senhora da Visa.


KOBBER ALIMENTOS

Bom, a graça alcançada de hoje não é exatamente um produto, mas uma marca: Kobber alimentos. Ela tem uma linha muito bacana de granolas, barrinhas (de cereais e frutas), cereais matinais e cookies que privilegia grãos integrais, frutas, oleaginosas e outros ingredientes. Ou seja, itens que agradam ao paladar e são amigos da nossa saúde.  Tenho notado que a marca vem conquistando espaço nas prateleiras dos supermercados  - dos grandalhões às vendinhas - com todos os méritos.

Minha história com a Kobber pode ser considerada de amor à primeira mordida. Começou quando, bem sem querer querendo, comprei uma barrinha de frutas (sabor goiaba) na loja de conveniência, na pressa, achando que fosse uma barrinha de cereais.  Qual não foi minha surpresa quando nhac e nhammmm... que delícia! Molinha, com gostinho marcante da fruta, tudo de bom mesmo.



O amor quando acontece, a gente esquece logo o que sofreu um diaaa....

Dali em diante, comecei a caçar os demais sabores da barrinha e a provar outros produtos, como os cookies integrais com pedacinhos de frutas, resultado: nosso caso de amor só aumenta! Além de os produtos serem deliciosos e com boas notícias na tabela nutricional, toda a programação visual da linha é muito fofa e alto-astral, e o preço é bastante justo. Se você for ao mercado e estiver em busca de alguns desses itens, dê uma chance à Kobber. Aposto que você também vai agradecer à Nossa Senhora da Visa!



ATENDIMENTO AO CLIENTE DA RIACHUELO

O mesmo já não posso dizer do atendimento ao cliente da Riachuelo, que em duas oportunidades demonstrou estar mais para “irritação ao cliente”. Na primeira vez, o que era para ser uma simples troca, transformou-se em uma verdadeira epopeia. Sob o pretexto de fazer um “cadastro rapidinho” (que na verdade é o famoso cartão da loja) praticamente sequestraram meu RG por quase quarenta minutos, e eu por muito pouco não perco minha sessão de cinema enquanto negociava o resgate. Isso só não aconteceu porque eu ameacei dar um escândalo (coisa que eu detesto fazer, quem me conhece sabe).

Assim como eu, havia ao menos mais duas pessoas na mesma situação. A resposta dos funcionários, sempre a mesma, “só mais uma minutinho”:

-       Moça, vai demorar muito?
-       Só mais uma minutinho.
-       Olha só, não quero fazer o cartão não, só me devolve o documento, por favor...
-       Só mais uma minutinho.
-       Moça, tenho ingresso comprado para o cinema, já estou aqui há  meia hora, vou perder a sessão, sério! Pode me devolver o MEU RG?
-       Só mais um minutinho.

Após muito custo,quando já cogitava, sei lá, chamar o comandante Lucca, consegui o documento de volta, mas como não pude esperar a conclusão do processo, perdi os 10% de desconto etc e tal.


Calma. Era só uma pegadinha do malandro.
Alguns meses depois, voltei até lá  para ver se, afinal de contas, o tal cadastro efetuado havia ou não gerado um cartão com algum tipo de vantagem. Uh lá lá! Mais espera, mais gente perdida, mais confusão... Domingo, loja cheia, e só duas funcionárias se revezavam entre a fila de trocas e o balcão que resolve todos os outros pepinos, de cartão à financiamento de viagens espaciais.  As senhas não funcionavam e quem já estava lá esperando perdia a vez para consumidores que vinham da loja trazidos por funcionários para fazer o famoso cadastrinho/sequestro de RG.  Somente quando fiz a folgada e praticamente me enfiei no meio do atendimento alheio, consegui atenção. Desorganização absoluta. As duas experiências se deram na loja do Mooca Plaza Shopping, mas quero desconfiar que o problema seja extensivo a outras lojas, já que este tipo de falta de treinamento, ou falta de estrutura ,ou falta de seja lá o que for, em uma rede desse porte, não costuma ser algo isolado.

É inegável o salto evolutivo da Riachuelo  nos últimos anos, no que diz respeito ao VM das lojas, às coleções e mesmo ao reposicionamento de marca. Infelizmente, experiências negativas com um atendimento ao cliente confuso e despreparado podem manchar todo o resto.




Riachu... (sintam que o tom ainda é de carinho) a gente ama você, mas se não nos tratar com mais respeito, a gente deixa de amar! 

Para não sermos "mulé de malandro" de marca nenhuma, à Nossa Senhora da Visa, oremos. 


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Criando Filhos - Parte II

No texto anterior fornecemos algumas dicas simples e preciosas para mães preocupadas com o futuro de seus rebentos. Mostramos como, já a partir da primeira infância, devemos direcionar meninos e meninas no caminho de uma idade adulta próspera e feliz. Hoje abordaremos os procedimentos a serem adotados naquela que talvez seja a fase decisiva para definir se seus filhos serão ou não loosers: a adolescência. Dos 12 aos 15 anos: Seus filhos já não são mais crianças e começam a delinear uma personalidade. É o momento em que começam a manifestar vontades próprias disto e daquilo, a reinvindicar o direito de escolha sobre o que vestir, o que comer, aonde ir, etc. Atenção, é preciso usar muita estratégia nesta fase, sob o risco de botar todo o esforço feito até aqui a perder!! Você, evidentemente, não pode deixar que seus filhos façam tudo o que quiserem, todavia, se proibir tudo de forma autoritária, o feitiço pode virar contra o feiticeiro e, revoltados, eles podem fazer tudo de pior só par...

Isto não é um post

Queridos inúmeros. Isto não é um post formal.É só um desabafo que escrevo aqui para que vocês sejam testemunhas. Inúmeras testemunhas: Quero que um raio caia na minha cabeça e me tranforme num mico leão dourado vendido ilegalmente para uma família de esquimós sádicos se eu fizer isso de novo!! Obrigada pela atenção dispensada. Beijos a todos.

Um case imobiliário ou De como todo mundo mora "bem" e eu também quero morar.

Olá inúmeros! Não sei quanto a vocês, mas tenho notado algo muito interessante em todos os eventos dos quais participo nesta nossa gloriosa cidade de São Paulo, sejam eles artísticos, modísticos, baladísticos, gastronômicos ou esportivos. Todas as pessoas com quem converso moram em Pinheiros, Vila Madalena, Jardins, Perdizes ou - estourando - Pompéia. Fico pensando, se nossa cidade tem mais de onze milhões de habitantes e tá todo mundo concentrado nesses bairros, bem, é estranho que suas ruas não se assemelhem ao  mais clichê retrato de Bombaim! Também me pergunto de onde é toda aquela gente que congestiona as vias que ligam os outros bairros da cidade? E aquele povo todo espremido nos ônibus, metrôs e trens?  Seguramente são marcianos que, com a globalização atingindo níveis integalácticos, vêm diariamente trabalhar em São Paulo.  A questão é, trata-se somente de uma grande coincidência (as pessoas vivem nos referidos bairros mesmo, sim porque sim) ou você só é descol...