Cartazes ou faixas relatando o
desaparecimento de bichinhos de estimação com os dizeres “criança doente”. Era muito comum vê-los espelhados por aí
antigamente. Não tenho visto mais, talvez seja ainda uma prática comum, eu que
não esteja prestando atenção. Vai que postagens no Facebook cumpram hoje esta missão?
De qualquer modo, me chamava muita atenção a expressão sempre em destaque : “Lorinha,
vira lata da cor caramelo, desaparecida no último domingo, informações ligue
para 234 56 89. CRIANÇA DOENTE!”
Me perguntava, haveria mesmo uma criança doente
ou era apenas uma tentativa de sensibilizar? Se algum mal intencionado tivesse
intenção de não devolver a Lorinha perdida, deixaria de fazê-lo pelo motivo de “criança
doente”? Não sei. Mas provavelmente a
técnica tivesse mesmo alto grau de eficiência haja visto sua repetição em 97,3%
dos cartazes.
Deste modo comecei a pensar que
possa me apoderar da expressão para outros fins. Hã?
- Ingressos esgotados para aquele
show que eu quero muito ir. Alguém por favor, me arranja um? CRIANÇA DOENTE!
- Você bofe que está saindo com
aquela mocréia irritante ao invés de me dar bola. Larga dela já. CRIANÇA DOENTE!
- Reunião chata na sexta á tarde,
meu cérebro não dá mais conta. Favor cancelar. CRIANÇA DOENTE!
E por aí vai. Não acho que
averiguassem a doença das referidas crianças dos cartazes, então, que não venham
testificar a minha, por favor. Mas se fizerem
muita questão posso mostrar uma foto de uma garotinha fofa, meio loirinha,
chorosa... Se não me engano atende pelo nome de Lu.
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