Na última sexta-feira saindo do cinema - acabara de assistir a O discurso do Rei e havia gostado muito, vai ver por isto fiquei meio sei lá o quê - pisei em falso no degrau da escada de saída e tomei um tombo homérico, me esborrachando de quatro no chão... Em menos de 0,003 segundos, me levantei e, mesmo com os dois joelhos ralados, ardendo e latejanto loucamente, saí andando na velocidade da luz no intuito de me ver longe dali o mais rápido possível. Motivo: vergonhaaaaa! Que sensação de desconforto de um momento para o outro ser motivo de riso para um monte de desconhecidos, não? E uma espécie de raivinha daquele casal que, gentil, se abaixou para perguntar se estava tudo bem, se eu havia me machucado (me machucado, eu? Imagina! Aliás, quem mandou vocês repararem que eu caí feito uma jaca madura??!!). Passada a emoção inicial, horas depois, com os joelhos já devidamente mertiolatizados, hirudoidizados e bandeidados fiquei pensando: por que será que a gente se sente tão mal