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Mostrando postagens de novembro, 2009

Sorry

Desculpem inúmeros. Esta semana não deu pra atualizar o Água. Fim de ano é definitivamente algo que eu gostaria de pular do calendário. Alguém aí está com tempo para respirar?

Era uma vez...

Neste feriado jantando com amigos (só casais), obviamente, lá pelas tantas surgiu o "assunto" da minha solteirice crônica. Brincadeiras a parte, o marido de uma amiga minha, que não via há anos, pessoa super querida, inteligente e sensata faz aquela cara de quem tá buscanco no banco de dados mental um sujeito "bom partido" pra me apresentar, ao final da busca me vem com aquela frase "não, não conheço nenhum, porque pra apresentar pra Lu tem que ser uma cara assim e assado... (e dá-lhe sequência de adjetivos incríveis)". Interpretando isto como um elogio, agradeci a eles por me terem na mais alta conta, porém mais uma vez tentei entender o que até hoje não entendi. Porque raios as pessoas pensam que para me namorar só serve um princípe da Disney??!! Claro que acho bom que os amigos me considerem alguém especial, mas acho que idealizam um pouco a minha pessoa, sinceramente. Não pretendo que saiam por aí dizendo que combino com qualquer tranqueira chave de ca

Hopes and Fears - Parte III

Para quem não sabe do que se trata, favor voltar um pouquinho nas postagens e porcurar pelas partes I e II. Obrigada. No começo é quase impossível acreditar que você será capaz de fazer um percurso simples, mesmo num bairro tranquilo, sem bater em algum poste, atropelar alguém, ou mesmo infartar, tamanho o nervosismo e inabilidade com o carro. Aos poucos aquele sensação de "ei, não foi tão ruim assim" vai aumentando e você vai ficando mais confiante, semana após semana, você nota os progressos. Os percursos vão aumentando, a velocidade também, as marchas vão sendo trocadas 1°, 2°, 3° oooops 4°? 5° ??!! Eu, em 5°?!! De repente, eis você na Radial Leste, 23 de Maio, se achando o máximo. Neste processo, existem as recaídas, aquelas aulas que são péssimas, nas quais você tem certeza de que desaprendeu tudo... Mas, nada como um dia após o outro, com doses de muita perseverança. Aquela cena de você dirigindo sozinha e confiante por aí, já não parece tanto com um filme de ficção cie

De novo.

Olá inúmeros! Quase não passo por aqui esta semana... O fantasminha da falta de tempo me assombra novamente "buuuuuuuhhhh". Como todos já perceberam, utilizo um tiquinho do meu final de semana para atualizar o Água (pois nos outros 05 dias é humanamente impossível, a não ser que eu abra mão de algumas frivolidades, tais como dormir e comer), e alguns weekends parecem durar apenas quinze minutos... Sendo assim, fico devendo a vocês a continuação da saga "Hopes and Fears", que não é nenhum Crepúsculo, mas tem lá seus seguidores. Prometo postar a parte III em breve, ok?

Highlights Maquinária

Abaixo um post mais, digamos, focado na emoção do show. Aqui, apenas alguns comentários que pre-ci-so fazer! - Dave Navarro (guitarrista do Janes Adction, pra quem não sabe) é muito, mas muito gostoso! Nossa, imaginava, mas ao vivo...ui,ui, meus sais. - Ficar na grade tem uma série de vantagens, além das óbvias ver a banda mais de perto, eventualmente interagir com o artista e tal. Se você passar mal, está a 03 passos dos bombeiros, super mais safe do que ficar lá atrás. Adoro. - O Murphy me acompanhou mais uma vez. Justamente ontem que vários gatinhos, alguns beeem interessantes, me lançaram olhares cobiçosos (olha que expressão mais bonita!), eu simplesmente estava sem condições de pensar nisso. Só via palco, banda, set list e Mike Patton na minha frente. Pergunta onde todos eles se escondem nos outros dias? Não sei. - Sempre tem uma loira mocréia para atrapalhar. Por causa de uma delas não cantei no microfone do Patton. Abaixo as loiras mocréias! - Muita, mas muita dor no coração po

Puro Êxtase

Vamos ver quem adivinha sobre o que vou postar esta semana? Hein, hein, hein? Maçã do amor para quem respondeu: Show do Faith no More. Óbvio. Catarse. Creio que nenhum termo é capaz de descrever melhor o que vivenciei (amos) na noite de ontem. Foram meses de espera desde que a reunião da banda foi anunciada e ontem, o dia que parecia tããão distante chegou e foi avassalador. Foi como voltar a adolescência, ao ano de 1991, aos meus 13 anos, só que dez vezes melhor. De todas as criações do homem, em todos os campos da sensibilidade e do conhecimento, a música é o que mais o aproxima dos deuses. Como artista, penso que toda arte é sublime e como (ex) atriz tenho no teatro minha maior paixão, mas admito que o poder da música em conectar as pessoas é insuperável. E isto fica evidente em noites como a de ontem. É lindo ver milhares de pessoas em êxtase, hipnotizadas. Marmanjões chorando, gente que em qualquer outro contexto não teria nada, absolutamente nada em comum, virar irmão por 1h30min.

Hopes and Fears - Parte II

Conforme prometido, continuo de onde parei o post sobre meu medo de dirigir, contando para vocês sobre a terapia comportamental que comecei a fazer como último recurso para ultrapassar esta barreira. Como já mencionei, o tratamento é feito tanto dentro como fora do carro. Nas aulas propriamente ditas você dirige o carro da clinica acompanhado de um assistente terapêutico. Conhecidos como ATs, são seres dotados de infinita paciência e calma inabalável. Você pode estar chorando, batendo, xingando, maldizendo cinco gerações passadas e futuras da sua família, ao contrário de qualquer acompanhante "normal", eles estarão lá para passar as orientações pertinentes, mantê-la calma e garantir que você vai continuar dirigindo até o final da aula, haja o que houver. Em hipótese alguma vão pegar o carro para você e só irão interferir diretamente nas suas decisões em caso de necessidade extrema. Além das aulas, fazemos duas horas semanais de terapia em grupo. Ou seja, pessoas que compartil