Pular para o conteúdo principal

Sexo, Drogas e Rock`n Roll


Após 30 anos de existência na Terra a gente se conheçe um pouco, né? Bom, é o mínimo, vivendo comigo 24 horas por dia, trabalhando comigo, dormindo comigo, tomando banho comigo, eu tenho que saber, ainda que seja um pouquinho, sobre o meu ser. Por isso eu sei que, quando resolvo ouvir muito alto aquela seleção de rock`n roll é porque não tô muito legal...

Não que eu ache rock deprê ou coisa assim, pelo contrário, sempre curti, acho uma das coisas mais energéticas e sexies do planeta e até posso ouvir em situações de grande alegria como férias na Praia do Forte, porém quando eu sento em frente ao computador e ponho num volume muito alto uma sequência que inclui Back in Black do AC/DC, Wherever I May Roam do Metallica, I Wanna be Sedated dos Ramones, No More Tears do Ozzy, Sweet Dreams versão Maryllin Manson, Orgasmatron versão Sepultura e Creep do Radiohad, hmmmm, a coisa tá feia...

Acho todas as músicas incríveis em qualquer contexto, mas, geralmente esta sequência tem uma função, digamos, terapêutica sobre a minha pessoa. Vamos gritar? Não. Vamos quebrar um vaso chinês? Não. Vamos fugir de carona para a Guiana Francesa? Não. Vamos ouvir aumentar o som e entrar numa espécie da catarse. Muitos decibéis de guitarra, baixo e bateria podem operar milagres! Nestas horas eu queria ter uma guitarra, e saber tocar, óbvio.

Ah, o fato é que eu devia ter sido uma rockstar! Foi só um errinho de planejamento estratégico.

Com licença, vou dar uma saída para caçar um chocolate que, para mim, funciona muito bem no lugar da segunda parte da tríade acima.

Comentários

Anônimo disse…
e, seu eu não me engano, esta foto é do filme Quase Famosos, que é uma aula de rock e jornalismo. Quem não viu, corra
beijos, Lu

Postagens mais visitadas deste blog

Momento Queremos Muito.

Lançamento da FOX: Caixa com 20 filme do Woody ao preço de R$ 249,90, cada filme saí a R$ 12,49. Mais barato que isso, nem no camelô!! Melinda e Melinda (2004) Neblina e Sombras (1991) Simplesmente Alice (1990) Crimes e Pecados (1989) A Outra (1988) Setembro (1987) A Era do Rádio (1987) Hanna e Suas Irmãs (1986) A Rosa Púrpura do Cairo (1985) Broadway Danny Rose (1984) Zelig (1983) Sonhos Eróticos de Uma Noite de Verão (1982) Memórias (1980) Manhattan (1979) Interiores (1978) Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977) A Ultima Noite de Boris Grushenko (1975) O Dorminhoco (1973) Tudo o Que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo Mas Tinha Medo de Perguntar (1972) Bananas (1971)

Expo: Flávio de Carvalho Desveste a Moda Brasileira da Cabeça aos Pés

Artista múltiplo (arquiteto, desenhista, pintor, escritor) Flávio de Carvalho é mais conhecido pelo grande público pela polêmica Série Trágica em que retratou, por meio de desenhos, a agonia de sua mãe no leito de morte. Flávio, entretanto, também se dedicou a pensar a moda de um forma bastante peculiar numa série de estudos publicados, entre março e outubro de 1956, pelo jornal Diário de São Paulo, intitulada A Moda e o Novo Homem. Estudos estes que, no dia 18 de outubro do mesmo ano, culminaram, com a chamada Experiência n° 3, "arroubo" estilístico de Flávio que percorreu as ruas do centro da capital paulista vestindo o que ele propunha ser uma vestimenta mais adequada ao homem dos trópicos, batizada por ele de Traje de Verão (foto abaixo). Questionável o traje, inquestionável a arrojada postura do polêmico artista e pensador. Flávio de Carvalho, literalmente, causando no centro de Sampa em plena década de 50. It boy é isso aí! Pós esta brevíssima introdução a esta emblem

Ser criança.

Hoje, 12 de outubro, comemora-se o Dia das Crianças. Data comercial ou não, fato é que, de um modo geral, todos temos um carinho especial por esse dia. Talvez seja porque a infância - além de fazer parte da vida de absolutamente todos que nascem em cima dessa Terra -costuma ter, para os que já saíram dela, uma certa aura de "lugar sagrado" para aonde gostaríamos de voltar quando a vida adulta parece pesada demais. Daí que, no dia de hoje, ficamos todos um pouco nostálgicos da própria infância. Quem tem filhos, obviamente, se emociona por ver a criança que foi rediviva, ali, naquele outro ser. Quem não os tem, relembra seus tempos de pequeno. Coloca no perfil do Facebook uma fotinho de si mesmo desdentado, brincando na areia da praia, apagando as velinhas de um bolo de aniversário num look vintage, fazendo arte com a mangueira no quintal, arrumadinho  no uniforme da escola ou outra situação da época em que não havia contas pra pagar... Eu, definitivamente, não