Quem tem mais de 25 anos dever se lembrar de um seriado chamado Ilha da Fantasia. Eu era louca por esse seriado quando era criança! Não perdia um episódio. Para quem não teve oportunidade de assistir (se bem que duvido que tenha alguém com menos de 25 lendo este blog) vou explicar mais ou menos como era.
Como o próprio nome indica, o mote do seriado era o seguinte: uma ilha para onde as pessoas para passar um tempo em que poderiam realizar algum sonho, alguma fantasia. Lá nessa ilha, tudo era possível, a pessoa tirava férias e podia, sei lá, viver uma semana como a Rainha Antonieta, ou, de repente se transfomar num neurocirugião e operar um cérebro de verdade, só que sem colocar ninguém em risco. Aí, quando a "temporada" acabava, a pessoa pegava um barco, ou um helicóptero e voltava para casa feliz e satisfeita, geralmente transformada, tendo em vista que a realização das fantasias sem limite, muitas vezes fazia a personagem repensar toda a sua vida e tals. Aí ela tomava um coquetel de frutas, ganhava um colar de flores estilo "é o Tchan no Havaí" e voltava para a vida normal, mas melhorada. Pô, sensacional!! Fora que os hostess da ilha eram muito style, um senhor alto e grisalho com cara de professor de geografia meio bravo, mas bom coração e um anão com cabelo preto tipi Iracema, vestindo ternos brancos!!! Ternos bran-cos, imagina só...
As vezes a gente passa por umas coisas tipo Ilha da Fantasia, tudo bem que sem o anão e sem o colar de flores, mas a gente sai um pouco da nossa realidade real. Pode ser bom, mas também pode ser muito estranho viver uma vida alheia quando a gente saber que daqui a pouco tudo vai acabar e vamos voltar a ser nós mesmos, a vida não vai ser tão sorridente. Mas, assim como no seriado, também dá para tentar usar a experiência como algo transformador, tipo "triiiim, triiiim, tá na hora de acordar minha filha!".
Anyway, procurem o DVD.
Comentários
Muito bom Luciana!
Paulo Rogério (Cavaleiro).
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