Quem já passou por isso - e quase todo mundo já passou - sabe o quanto é chato: obras na nossa casa, reforma. P Q P! Barulho, sujeira, gastos que se proliferam, você parecendo cachorro que caiu da mudança, suas coisas somem, você tem que dormir na cozinha, tomar banho de bacia no meio da sala, assistir tv dentro do guarda roupa. Cada coisa que se conserta são duas que quebram e a obra parece nunca ter fim. Às vezes você se pergunta, onde eu estava com a cabeça quando comecei isto? Mas se você não começasse, sei lá, qualquer hora o teto cairia sobre a sua cabeça o que, ao menos em tese, seria muito pior. Mas se o seu dinheiro e paciência conseguirem resistir, uma hora a obra acaba. A cama volta pro quarto, o vaso para o banheiro, o fogão para a cozinha e, o melhor de tudo, quarto, banheiro, cozinha e varanda estão novinhos em folha, bonitos, cheirosos e aconchegantes. Ufa! Parece que tudo valeu a pena. Mas, e quando se reforma um ser-humano? As vezes é uma reforminha pequena, um ou outr