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Pensamentos ao vento de uma terça-feira qualquer...

Porque as vezes se morre estando vivo...

Existem tantas coisas a que se chamam "lembranças" de algo ou de alguém: fotos, cartas, músicas, um filme... Como se fossem necessárias estas ferramentas para nos lembrar do que não esqueçemos jamais, o que está gravado em nossa memória à ferro e fogo.
Não se inventaram ainda "esqucimentos", não há ferramentas para esquecermos algo que preferímos não lembrar... Irônico, não?

É impressionante a velociadade com que se vai do céu ao chão. O vice-versa também acontece, mas, infelizmente em proporção muito menor.

É mais fácil mudar uma montanha de lugar do que certas coisas dentro da nossa própria cabeça.

Nenhum sentimento é bom ou mal em essência, o amor, a raiva, o afeto, a esperança. O que dá sentido e significado a um sentimento é aquilo que você faz com ele. Sentimentos canalizados de forma errada são como plantas que não chegaram a brotar, viram um nada, um algo que simplesmente não foi.

Clarice Lispector já escreveu, não com estas palavras, que há verdades que não temos coragem de revelar nem a nós mesmos. Ela tem toda razão, como em muitas outras coisas que escreveu, aliás.

Saber nem sempre é suficiente...Na verdade, às vezes é muito melhor não saber. A ignorância muitas vezes é um alento.

A geometria devia reger o mundo. O mal da vida é ser tão abstrata...

Comentários

Anônimo disse…
sinceramente acho que a vida é mais concreta do que imaginamos. Abstratos somos nós
beijos, Lu

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1997

Em junho de 1997 Jurassik Park estreava nos cinemas e Spielberg ficava um pouco mais rico, mesmo não estando em um de seus melhores momentos. No mês seguinte, a empregada doméstica Célia tinha seu segundo filho, sozinha, num minúsculo quartinho e,em seguinda, abandonava-o numa calçada, próximo ao lixo, sendo promovida desta forma a personagem de execração pública nacional. No futebol, Pelé tentava aprovar um pacote de medidas que, entre outras coisas, acabava com a lei do passe. O Rio de Janeiro se preparava para a visita do Papa João Paulo II. A atriz Vera Fischer perdia na justiça a guarda de seu filho com o também ator Felipe Camargo. José Saramago publicava Todos os Nomes, mais um na sua lista aparentemente infinita de ótimos livros. Enquanto tudo isto – e muito mais – acontecia, eu estava fazendo o quê? Quantos navios eu fiquei a ver passar em 1997? Dezenas, de certo. Talvez centenas. Fato é que, sei lá, me deram um boa noite Cinderela qualquer que me fez dormir acordada. Era époc...

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