O que virá depois? Em Mondo Cane Patton surpreende de novo. Inquieto. Talvez seja uma boa palavra para descrever Mike Patton já que enquadrá-lo em qualquer definição é tarefa das mais difíceis. Chamado de gênio por muitos, este americano tem se mostrado nos últimas 20 anos, mais que “o homem das mil vozes”, o homem das mil e uma facetas. Começou sua carreira na banda de rock alternativo Mr Bungle em 1984, no início da década de de 90 ficou mundialmente conhecido como vocalista do Faith no More e, de lá para cá, é até difícil contar os inúmeros e variadíssimos projetos em que se envolveu: Fantômas, Tomahowk, Peeping Tom, Lovage, trilhas de filmes e games, a lista é imensa. Em meio a isto tudo, fundou sua própria gravadora - a Ipeecac Recording – pela qual lança agora o que, para muitos, vem a ser a maior das esquisitices musicais de Mr Patton, o álbum Mondo Cane, no qual acompanhando de orquestra e coro faz uma releitura de canções italianas populares das décadas de 50 e 60. O resultado