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Mostrando postagens de fevereiro, 2010

Melhor ficar quieto.

Gostaria muito de ser celebridade por um dia, e nem precisaria ser uma de alto quilate, poderia ser uma celebridade B ou até mesmo C. Não para ser paparicada (embora fosse bom), nem para ser convidada para os eventos badalados (embora fosse muito bom),nem mesmo para ver se recheava a conta bancária (embora fosse excelente!). Sabem por que , ou melhor, para que eu gostaria de ser uma figura notória por um dia? Apenas para poder dar entrevista para uma destas revistas de entretenimento e variedades, aquelas do tipo “bate-bola” em que 11 em cada 10 respostas são clichê. Cruzes, como me irritam! Um ídolo: “Minha mãe”. “Meu pai”. “Jesus Cristo”. Aaaaaahhh! 95,7% das pessoas amam e admiram os próprios pais, é meio ponto pacífico. E, vamos combinar, religião a parte, até os muçulmanos gostam de Jesus Cristo. Reconhecendo-o ou não como messias, ninguém pode negar que foi um cara para lá de boa praça. Eu quero saber é quem o entrevistado imita na frente do espelho, com quem ele se identifica no

Um nome

Já faz um tempo que venho ensaiando mudar o nome deste blog. Quando ele foi batizado, há cerca de três anos, de Água de Estrelas pareceu-me adequado já que o blog se pretendia como algo mais, digamos, poético. Muitos meses e postagens depois, o nome começou a me incomodar, não que o considere de todo mal, acho até simpático, mas simplesmente não combina com o que o blog se tornou e, menos ainda, com o que pretendo que ele ainda se transforme. Sei lá, Água de Estrelas parece ingênuo demais, doce demais, fofo demais, bom para nome de blog da Sandy ou da Hannah Montana (ao menos da Sandy e da Hannah que habitam o imaginário popular, porque, dentro do armário delas ninguém sabe o que se guarda...). A despeito disto, o nome continua aí com direiro a estrelinhas coloridas para ilustrar, mais naif impossível. Confesso, sou um pouco ortodoxa para algumas coisas, de maneira que às vezes penso que o nome, por mais que eu queira, não deva ser mudado. Alterá-lo seria ferir a identidade do blog, t

Uma Neosaldina por favor.

Que a grama do vizinho parece ser sempre mais verdejante que a nossa, todo mundo já sabe. Mas, há fases na vida em que esta sensação se intensifica bastante e parece mesmo que os jardins alheios foram adubados com maná e tiveram paisagismo do Burle Marx, enquanto o nosso tem lá um ou dois arbustos sofríveis. Não é exatamente agradável. Tendemos, nestas fases, a ficar escrutinando tudo o que há de negativo em nossa vida, ou em nós mesmos e os problemas e defeitos (ou ao menos o que consideramos desta forma) parecem se multiplicar mais que pipoca estourando na panela. Ok, inúmeros, vamos deixar a terceira pessoa de lado, não sei se mais alguém passa por isto, me refiro, claro está, a mim mesma. Lembram-se do desenho do Garoto Enxaqueca? Então, é só colocar um sainha e eis-me a própria. Antigamente me perguntaria porque raios tantas coisas desagradáveis estariam acontecendo a minha pessoa, culparia o azar, os deuses do Olimpo, o Sistema, o FMI, as leis de Mendel... Os 30 anos porém, traze