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Mostrando postagens de setembro, 2009

Reviravoltas

Sempre penso que na minha vida para as coisas acontecerem tem que ser de uma vez, de sopetão, de chofre (para usar uma expressão da qual gosto). Não tenho paciência ou, para ser bem sincera, não acredito na eficácia do "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura". Quando há algo me incomodando, ou se acho que tenho que mudar o rumo que as coisas tomaram quero resolver tudo ontem e, para isso, fico a espera - ou corro atrás - de algum fato extradiordinário e forte que me transporte do ponto A ao D sem necessariamente ter que passar pelo B e C... E tudo piora se ouço histórias ou converso com pessoas que passaram por este tipo de mudança radical. Logo penso " se aconteceu a fulano, porque comigo tem que ser tão diferente?". Como se o meu vizinho tivesse um Porsche que acelera de 0 a 100 em 8 segundos e eu tivesse que me contentar com um Fiat 147 que faz o mesmo em 80 minutos... Isso tem um nome, ansiedade, e claro que meu lado mais racional sabe muito bem que a

Só para não perder.

O texto abaixo ficou durante muitos meses no meu perfil do Orkut. Algo que escrevi num momento em que estava, como diriam os antigos, boba alegre. Achei que já era hora de tirá-lo de lá e colocar em seu lugar algo mais condizente com meu momento, porém não gostaria de perdê-lo, afinal é uma bobagem pela qual, sabe-se lá porque, criei uma apeguinho. Sendo assim, posto aqui no Água como um arquivo. Eu sou uma garota normal. O fato de minha mãe ter me parido enquanto estava perdida na floresta amazônica com o auxílio do pagé de uma tribo já praticamente extinta, não fez de mim um bebê diferente dos demais. Tanto que, quando finalmente fomos resgatadas, após 13 meses, e minha família decidiu se mudar para a Europa a fim de superar o trauma eu - embora já soubesse subir em árvores e tivesse desenvolvido uma capacidade rara de conversar com onças – convivia perfeitamente com meus amiguinhos da escola britânica. Quando voltamos ao Brasil, já na minha adolescência, quando papai resolveu deixar

No Sul

Olá inúmeros, tudo bem? Esta semana o Água ficou sem sua atualização semanal, pois estava em trânsito e não sou assim uma pessoa super fina que carrega seu netbook pra lá e pra cá. Estou tirando alguns dias para meu relax na Serra Gaúcha e, no momento, faço um rápido pit stop nesta lan house para checar uns e-mails. Tão logo esteja de volta a crazyland, mais conhecida com São Paulo (isto se eu não resolver ficar morando por aqui) escreverei algo mais consistente, ou nem tão consistente assim... Beijos a todos.

Lost na Net

Olá inúmeros. Não sei se ocorre com vocês, ou é um fenômeno que aflige somente esta pobre moça digitante. Me dei conta de que eu, constantemente, me perco na internet e, quando acho o caminho de volta, já desperdicei um tempo enorme o que vai seguramente me prejudar sob algum aspecto depois. Vejam como funciona a coisa em linhas gerais. Sento-me à frente do computador com um objetivo claríssimo de, por exemplo, atualizar o Àgua, ou acessar algum site muito específico que eu esteja precisando. Nada que meia horinha não resolva e sobrará tempo para todo o mais. Eis que resolvo colocar um sonzinho, assim, só para inspirar e (porque não?) dar uma entradinha rápida no Twitter, apenas um alô. Pronto. A música me lembra de um CD que eu não encontro, que tal dar uma olhadinha na Amazon pra ver se está muito caro ? Jogo rápido. Enquanto isto, no Twitter, alguém menciona qualquer coisa besta, do tipo: "este cara revolucionou a plantação de morangos gigantes" e coloca lá um link. Eu, qu