Olá inúmeros!
Após um longo e tenebroso inverno volto a ter como tema de um post um filme: Vicky Christina Barcelona, o último, quer dizer, o mais recente do Woody Allen (Deus queira que não seja o último!). Não vou fazer aqui resenha do filme, nem resumão da estória, quem quiser que vá assistir e, quem já assistiu, pode compartilhar comigo suas impressões se quiser.
Ñão achei o melhor filme do meu querido Allen em todos os tempos, mas não importa, porque as personagens são tão ricas e tão reais e é sobre elas que eu quero falar. É engraçado como, assistindo ao filme, identifiquei-me ao mesmo tempo com as duas protagonistas, Vicky e Christina, que são muito diferentes uma da outra, quase antagônicas mesmo. A primeira é a - aparentemente - racional, centrada e previsível. A segunda é sonhadora, impulsiva, passional, irresponsável. Da primeira tenho esta aparente (só aparente) aura de racionalidade e previsibilidade, a imagem da personagem da Vicky acho que é um pouco como as pessoas me vêem. Mas é com a Christina (personagem interpretada pela Scarlet Johansson) que vejo como sendo meu espelho de certa forma, muito embora, 11 entre 10 pessoas do meu círculo social cetamente afirmariam o contrário. Ela passa o filme todo, e a vida, buscando algo que dê sentido a sua existência, algo incomum, algo mais, no campo sentimental, profissional, pessoal e quando parece que encontrou, logo se decepciona e parte para outra busca. Questionada ela sempre afirma que não sabe ao certo o que quer, apenas o que não quer. Também tem uma frustração permanente por sentir que tem tantas coisas e tão importantes para expressar ao mundo, mas não foi dotada de nenhum talento artístico especial que a permita fazer isso de forma eficaz, ao contrário de outras personagens do filme. Nossa! Isso tudo sou muito eu: esta inquietação, esta sensação de nunca encontrar meu verdadeiro sítio, o meu verdadeiro elemento. Tudo tão complexo, ou vai ver que tudo se resume numa coisa muito simples: nasci para a perfeição, só que esqueceram de me avisar que ela não existe aí eu continuo procurando e procurando e procurando.
Após um longo e tenebroso inverno volto a ter como tema de um post um filme: Vicky Christina Barcelona, o último, quer dizer, o mais recente do Woody Allen (Deus queira que não seja o último!). Não vou fazer aqui resenha do filme, nem resumão da estória, quem quiser que vá assistir e, quem já assistiu, pode compartilhar comigo suas impressões se quiser.
Ñão achei o melhor filme do meu querido Allen em todos os tempos, mas não importa, porque as personagens são tão ricas e tão reais e é sobre elas que eu quero falar. É engraçado como, assistindo ao filme, identifiquei-me ao mesmo tempo com as duas protagonistas, Vicky e Christina, que são muito diferentes uma da outra, quase antagônicas mesmo. A primeira é a - aparentemente - racional, centrada e previsível. A segunda é sonhadora, impulsiva, passional, irresponsável. Da primeira tenho esta aparente (só aparente) aura de racionalidade e previsibilidade, a imagem da personagem da Vicky acho que é um pouco como as pessoas me vêem. Mas é com a Christina (personagem interpretada pela Scarlet Johansson) que vejo como sendo meu espelho de certa forma, muito embora, 11 entre 10 pessoas do meu círculo social cetamente afirmariam o contrário. Ela passa o filme todo, e a vida, buscando algo que dê sentido a sua existência, algo incomum, algo mais, no campo sentimental, profissional, pessoal e quando parece que encontrou, logo se decepciona e parte para outra busca. Questionada ela sempre afirma que não sabe ao certo o que quer, apenas o que não quer. Também tem uma frustração permanente por sentir que tem tantas coisas e tão importantes para expressar ao mundo, mas não foi dotada de nenhum talento artístico especial que a permita fazer isso de forma eficaz, ao contrário de outras personagens do filme. Nossa! Isso tudo sou muito eu: esta inquietação, esta sensação de nunca encontrar meu verdadeiro sítio, o meu verdadeiro elemento. Tudo tão complexo, ou vai ver que tudo se resume numa coisa muito simples: nasci para a perfeição, só que esqueceram de me avisar que ela não existe aí eu continuo procurando e procurando e procurando.
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