Sabe aqueles dias em que você tem vontade de mandar um Puta que Pariu bem grande na cara do mundo? Não? Então deixa eu explicar como é que é. É assim: Você quer abrir a janela e gritar Puta que Pariiiiiiuuuuu. Mas não é só. Você também quer gravar uma música cujo único verso seja Puta que Pariu repetido indefinidamente numa melodia qualquer, pegar emprestado um desse carros tunados e rodar por aí fazendo as janelas trepidarem ao som da sua melô particular do Puta que Pariu . Mas não chega! Você também quer ligar na redação da Folha e do Estado e ver se ainda dá tempo de colocar, na edição de domingo, um anúncio central de página dupla com a frase Puta que Pariu grafada em fonte Impact e caixa alta (pede pra gráfica segurar um tiquinho que já tô finalizando a arte!). Ainda não é o suficiente. Se a Lei Cidade Limpa não permite mais outdoors na Marginal do Tietê nem do Pinheiros, apela-se para as rodovias! Dutra. Fernão Dias. Raposo Tavares. Route 66. Você quer