Lu Looker

A vida tem mesmo fases, não? Claro que não cheguei a esta conclusão somente agora, até porque é uma verdade que aprendemos logo na primeira infância, mas há momentos em que este fato nos chama mais a atenção. Ando vivendo um destes momentos. Explico. Vivo uma fase um tanto estranha: gostando de coisas das quais geralmente não gosto, admirando pessoas que normalmente não admiro... Vamos ver o quanto vai durar.

Olá inúmeros, ou deveria dizer inumeríssimos?! Sei que este blog anda meio abandonado, tanto por quem o lê quanto por quem o escreve. Ao que tudo indica o quadro não deve se alterar muito nos próximos dias, afinal, como diria meu amigo Nando Reis :"o mundo está ao contrário e ninguém reparou". Sendo assim , passei apenas para espanar um pouco das teias de aranha e abrir as janelas para dar uma ventilada. Sim,mil coisas relevantes ocorrendo no mundo, mas infelizmente não estou em condições de comentar. Liguem no Boechat, combinado? Volto tão logo seja possível, "tão logo a noite acabe, tão longo este tempo passe..." Alguém conhece essa? Grande Paulinho da Viola.

Tem coisas na vida que fazem a gente pensar, assim, num grau mais profundo sobre aqueles questionamentos existenciais do tipo: quem sou eu? de onde vim? para aonde vou? etc,etc. É sério, e não me refiro a situações extremas como ter um filho, passar por uma guerra, sobreviver a dengue ou sentar no sofá da Hebe. Coisas mais banais,eventos corriqueiros da vida de um(a) cidadão(ã) médio(a). Por exemplo, há uma situação que, quando ocorre, me coloca num profundíssimo conflito de identidade. Provavelmente já se passou com alguns de vocês. Um amigo vira e diz: "Nossa, preciso te apresentar o fulano, ele é sua cara!! Vocês tem tudo a ver e blá, blá, blá." Ai eu penso, "Hmmmm, será?" Tentando obter maiores informações "Mas, assim, ele faz o que da vida, como ele é e tal, tal, tal" e o amigo lá " Não! Nem vou falar nada! Vocês tem TUDO A VER! Você vai ver só. Ele é a SUA CARA" Diante de tamanha empolgação, quem resiste não é mesmo? Vá lá, seu amigo te con

Hoje fui ver a exposição VIK, em cartaz no Masp. Trata-se de uma retrospectiva dos últimos 20 anos de carreira do "artista plástico" Vik Muniz. Coloco entre parenteses porque, no meu modo de ver, ele é bam mais que um artista plástico. É um visionário, uma pessoa realmente iluminada, um gênio, sei lá. O Vik é bem conhecido no Brasil pela famosa série de desenhos/fotos feitos com calda de chocolate que já viraram até capa de CD, ou ainda pelas "crianças de açúcar" (imagem acima). Confesso que eu também conhecia poucas obras dele além destas, era fã de outra famosa série feita com diamantes que tive oportunidade de ver anos atrás. Creio que muita gente foi a exposição na mesma condição, o Vik pode ser considerado meio celebridade para os padrões de popularidade que este tipo de artista costuma gozar no Brasil. A mesma mostra que hoje está no Masp bateu recorde de público no Rio antes de vir para cá.Mas, acredito que, assim como eu, muitos se surpreendem ao mergulhar m

E esta semana, excepcionalmente, não vou atualizar as coluninhas: Palavra da Semana, Prefiro, Ô lá em casa e Tenho Raiva, como seria a praxe. Não, não que eu esteja com preguiça de procurar imagens no Getty Images ou algo parecido. É que, simplesmente, elas continuam tão adequadas a situação atual da minha luminosa existência que não há porque trocar. Continuo precisando - muito, demais - de GPS; me faz grande falta a fofurice de um Diego Luna na vida; acho realmente que tem muita gente fora do seu habitat o que não é legal para ninguém e, fala sério, um sorriso deste ser da Alice Braga e não meu, dá muita, mas muita raiva. Afinal, ela já fez filme com o Gael, beijou o Mark Ruffalo, foi a única pessoa a habitar Nova York além do Will Smith e ainda me tem este sorriso!? Ah, aí já é demais.